Orquestra Sinfônica de Teresina faz ensaio com distanciamento social

 Orquestra Sinfônica de Teresina faz ensaio com distanciamento social

O funcionamento de uma orquestra vai muito além da apresentação em cima dos palcos. Os ensaios são fundamentais para o sucesso dos concertos.

A pandemia do coronavírus modificou bastante a vida da Orquestra Sinfônica de Teresina (OST) e ao longo dos meses de isolamento social, os músicos da OST não pararam de trabalhar, dedicando esforços no desenvolvimento de ações em ambiente digital para garantir a excelência.

Em dezembro, com muito cuidado e após muitas discussões com especialistas e a vigilância sanitária com a diretoria, a Orquestra voltou a realizar ensaios abertos no Parque da Cidadania, seguindo rígidos protocolos de segurança e saúde. “Uma Orquestra é uma aglomeração por excelência, então foi preciso muita conversa e planejamento para voltarmos aos ensaios sem colocar as pessoas em risco, nem músicos e nem público”, conta o maestro Aurélio Melo.

Ainda em novembro de 2020, após meses de planejamento, a Orquestra voltou aos ensaios presenciais no Palácio da Música. As restrições, devido à pandemia de Covid-19, resultaram em uma série de mudanças no dia a dia da Orquestra, com disposição de álcool em gel em todas as dependências, higienização das salas entre cada ensaio e restrição de pessoas. As atividades com instrumentos que utilizam cordas têm acontecido de forma mais intensa e frequente.

Os naipes de sopro ensaiam em dias e horários diferentes para manter a segurança de todos os músicos. Pensando nisso, a diretoria da OST criou um cronograma para ajustar os ensaios. “Precisamos separar os músicos de sopro pois é mais delicado, assim, eles ensaiam em locais diferentes e com protocolos mais rígidos”, conta o maestro Hilson Costa.

Mesmo com todas as restrições, os músicos estão felizes com a volta dos ensaios. Daniel Vinicius é chefe do naipe das madeiras e toca flauta transversal. “Depois de quase um ano e toda a fatalidade que nos aconteceu, voltar aos ensaios é ter a certeza que estamos seguindo em frente. Nossos maestros, mesmo sendo grupo de risco, estão nos dando força para seguirmos”, conta o músico.

A Orquestra é mantida pela Associação dos Amigos da Orquestra Sinfônica de Teresina com a ajuda da Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Monsenhor Chaves.

 

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