Setor imobiliário supera a crise da pandemia

 Setor imobiliário supera a crise da pandemia

Com aquecimento do setor imobiliário, formação em corretor de imóveis pode driblar crise financeira
Mesmo com aumento da taxa Selic para 5,25% ao ano, segmento se mantém otimista e aquecido

O ramo de imóveis tem driblado a crise econômica provocada pela pandemia e se recuperado significativamente, sendo um dos segmentos que mais avançou. Com mais tempo em casa, seja para trabalhar ou estudar, a busca por residências mais confortáveis cresceu exponencialmente, contribuindo para a realidade positiva vivida atualmente no mercado imobiliário. Além disso, a adaptação às novas tecnologias de comunicação se tornaram excelentes aliadas nesse processo. Diante deste cenário favorável, muitas pessoas têm buscado a formação como corretoras de imóveis.

Quem tem interesse em entrar neste mercado precisa cumprir todos os critérios da legalidade da profissão. Assim, é imprescindível fazer um curso técnico ou uma graduação na área. Ao finalizar os estudos, o novo corretor precisa ter o certificado e realizar seu registro junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), que regulamenta e autoriza o exercício da profissão seguindo a legislação vigente para a categoria.

De acordo com Pedro Nogueira Lima, presidente do CRECI-PI, a pandemia, o isolamento social e a permanência do home office são fatores que mudaram todo o perfil de consumo de imóveis das pessoas. Ele acrescenta que este é um dos motivos para que a profissionalização na área se torne cada vez mais indispensável. “O corretor de imóveis orienta os clientes nos processos de compra e venda, além de conduzir toda a parte burocrática. Com a valorização da profissão e aquecimento do nosso mercado, a busca por se tornar um profissional na área se tornou um importante passo para quem busca estabilidade financeira”, explica.

Pesquisas mostram que a baixa histórica na taxa Selic no ano de 2020 foi um fator que contribuiu para a recuperação do mercado de imóveis neste ano. Importante ressaltar que, mesmo com a nova alta anunciada pelo Copom recentemente, levando a taxa básica de juros para 5,25% ao ano, o segmento permanece com seu otimismo. A intenção de compra de imóveis continua positiva, 29%, no setor popular, médio, padrão e alto luxo, como aponta a última pesquisa da Datastore.

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