Procura por seguro de vida cresce na pandemia em todo país

 Procura por seguro de vida cresce na pandemia em todo país

A 1ª Caminhada Nacional da Luta dos Direitos das Pessoas com Deficiência no Parque da Cidade, em Brasília

 

A percepção de vulnerabilidade em decorrência da pandemia tem levado cada vez mais as pessoas a buscarem a cobertura de um seguro de vida.

Devido ao cenário da pandemia provocada pela Covid-19, o medo de deixar a família desamparada, resultou em um grande aumento no mercado de seguros de vida em todo o país. No primeiro semestre deste ano, a categoria registrou um crescimento de 16,31%, em relação ao período de 2020. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional de Previdência Privado e Vida (FenaPrev).

De acordo com a FenaPrev, em tempos de pandemia, a procura por seguros de vida resultou uma alta de 4,9% em 2020, em comparação aos dados do ano anterior. Já no primeiro semestre de 2021, esse número mais que triplicou e obteve crescimento de 16,31%, em relação ao ano passado.

Esse posicionamento revelou que, de abril de 2020 a maio de 2021, mais de 58 mil sinistros foram pagos, sendo 34.762 apenas nos cinco primeiros meses deste ano. Em valores, os pagamentos chegam a R$ 2.6 bilhões no Brasil.

Em entrevista, o especialista em seguros de pessoas e previdência privada, João Aguiar, explica que o mercado segurador se mobilizou para responder os desafios trazidos pela doença, com o objetivo de atender às demandas dos clientes.

“É um momento delicado em que todos os segmentos precisaram se mobilizar. Com o mercado segurador não foi diferente. E os dados mostram, que os seguros em geral têm sido um meio eficaz para a proteção financeira de muitas famílias. É inegável que um bom planejamento financeiro precisa envolver apólices de seguros, para evitar impactos econômicos repentinos no orçamento familiar”, explicou.

O especialista explica ainda que no mercado, no que se refere à seguro de pessoas, há vários tipos de coberturas que podem ajudar a prevenir os riscos na vida financeira da família, dentre eles os seguros de incapacidade temporária e permanente.

“Milhares de empresas chegaram a fechar por causa das mortes por Covid-19. Se tratando de profissional liberal e pequeno empreendedor, como arcar com as despesas mensais se estiver incapacitado de trabalhar? Um seguro de incapacidade temporária, permanente ou até o seguro que paga um valor diário, enquanto o segurado está internado, pode salvar a vida financeira da família e ajudar o segurado a levar o pão para casa. Se tratando de invalidez permanente, a depender da invalidez, é importante que se tenha um capital para readaptar a vida trocando de casa, de carro ou até usar para comprar equipamentos, para ajudar nessa reestruturação”, disse.

Planos de pensão por morte e pecúlio por morte

Para as pessoas que querem garantir a sobrevivência dos dependentes, há planos de pensão por morte e pecúlio por morte. O especialista João Aguiar explica como os dependentes se manterão financeiramente.

“Algumas seguradoras oferecem seguros que pagam pensão temporária ou até vitalícia. Há também os pecúlios, que são os valores pagos em uma única parcela, que os segurados podem deixar para os beneficiários e o pagamento não depende de inventário. Em poucos dias, o dependente recebe o benefício. Em 20 de julho de 2021, o número de crianças órfãs ultrapassou a casa de 1,5 milhão a mais, em todo o planeta, desde o início da pandemia. A responsabilidade sobre os nossos dependentes é nossa e é também uma demonstração de cuidado e amor”, ressaltou.

Diante das consequências e impactos dos diagnósticos de doenças graves, os clientes podem contratar um seguro que os assistam no ato da descoberta. O valor recebido pode auxiliá-los no tratamento e cura da doença.

“Quanto custa tratar um câncer no Brasil, nos melhores hospitais oncológicos? E no exterior? O câncer é uma doença agressiva física e financeira. Ter recurso para investir no tratamento e cura da doença pode ajudar muito. Os seguros de doenças graves efetivam o pagamento no ato do diagnóstico”, disse o João Aguiar.

O assunto é de extrema importância e apesar disso, apenas 15% da população brasileira possui pelo menos uma apólice de seguro de vida, mesmo com preços tão acessíveis.

“A oferta é grande e existem muitos profissionais no mercado, mas não esqueça de consultar as condições comerciais de cada produto e só faça seguro com um profissional devidamente certificado e habilitado pela superintendência de seguros privados (SUSEP). Ele é quem vai te auxiliar e te ajudar a escolher a melhor seguradora e o seguro que mais se adequar ao seu perfil. Solicite uma cotação gratuitamente”, finalizou o especialista.

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