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Batalha Espiritual

 Batalha Espiritual

O termo “batalha” nos remete a uma luta, de alguém contra um outro, e o termo “espiritual” se refere a algo próprio do espirito, que não está ligado ao corpo. Para nós cristãos, a batalha espiritual se trata de um combate que tem como objetivo nos afastar de Deus.

São Paulo, em sua carta aos Efésios, já nos adverte: “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes desse mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares ” (Ef 6, 12).  Sendo assim, contra quem devemos lutar?

A batalha espiritual é uma luta travada contra nós mesmos, contra o mundo e contra o demônio. Contra nós mesmos, refere-se à batalha contra nossa concupiscência, contra nossas fraquezas, como a preguiça, a inveja, a gula e etc. Contra o mundo, que hoje despeja sobre nós uma enxurrada de ideais anticristãos, como a cultura de morte, a busca incessante pelo poder, pelo possuir e pelo prazer. A princípio de forma sutil, essas ideias vão adentrando no nosso dia a dia e agora, de forma escancarada, tenta roubar nossas famílias, nossos princípios, nossa moral. E por fim, nossa batalha contra o demônio, que busca usar nossas fraquezas e deturpar o mundo para nos afastar de Deus.

Pode-se correr o risco de subjugar essa batalha, já que não é algo tão palpável e que, às vezes, demora a se tornar perceptível. Uma das artimanhas do inimigo é tentar mascarar e até mesmo menosprezar suas obras. Ele é astuto e vai agindo sorrateiramente. Dessa forma, corre-se o risco de cairmos em um relativismo achando que tal atitude não tem problema, aquele programa de TV não faz mal algum, aquela roupa está na moda, “mas meus amigos agem assim”, “é só hoje”, “só vou comer mais um pedaço”, “amanhã eu rezo, hoje estou muito cansado”, e pouco a pouco vamos nos afastando de Deus, fazendo com que o diabo atinja seu objetivo.

Para aqueles que já tem uma caminhada com Cristo, que servem a Deus, não se enganem pensando que estamos imunes a estes ataques. Quanto mais buscarmos a Deus, maiores serão as batalhas.

Não falo isso para que tenha medo. Muito pelo contrário, é para que estejamos atentos e sempre a postos. “Irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio” (Ef 6, 10).

Como combater a batalha espiritual

O Senhor não nos desampara nunca e, apesar dessa ser uma batalha nossa, onde devemos tomar a decisão de se colocar em combate, o Senhor nos deixou armas poderosas:

“Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alertas, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.” (Ef 6, 13-18).

Podemos nos revestir da armadura de Deus através da comunhão, do sacramento da reconciliação, da adoração ao Santíssimo. E como a passagem nos diz, tomemos a Palavra de Deus como capacete da salvação e espada do Espírito. Clamemos a Deus sem cessar. Uma vida de oração constante e autêntica gera frutos e nos fortalece na batalha, principalmente nos momentos de desânimo.

Além disso, sabendo das nossas limitações, Deus nos enviou mais um reforço para o combate: Seu filho Jesus , “temível como um exército em ordem de batalha”. Quando nos faltar forças para lutar, descansemos .

Sendo assim, é importante sabermos que sim, a batalha existe, é real e é constante. Mas sendo fiéis à oração e amparados pelo Espirito Santo, estamos revestidos da armadura de Deus. Em Cristo temos todas as armas necessárias para que possamos “combater o bom combate”. Que nunca deixemos de clamar: “Pai, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Amém.

Os erros sobre a batalha espiritual

Há muitos erros sendo cometidos entre os cristãos quando o assunto é batalha espiritual. No geral, esses erros podem ser classificados em duas vertentes: subestimação e supervalorização.

Há um grupo de cristãos que subestimam a realidade da batalha espiritual. Esse grupo vive como se os demônios não existissem; como se  Satanás fosse apenas um mito inventado pelas pessoas; e como se a batalha espiritual fosse apenas um conto popular.

Há também outro grupo que faz exatamente o contrário. Esse grupo supervaloriza a ideia de batalha espiritual e acaba criando um conceito de atuação maligna que não está na Bíblia; além de colocar Satanás num grau de importância e poder que ele não está.

Para essas pessoas, tudo o que acontece consiste em batalha espiritual, e toda e qualquer adversidade é culpa do Diabo. Tem gente que até enxerga Satanás como um tipo de deus do mal que possui autonomia em suas ações. Esse também não é o conceito bíblico de batalha espiritual.

Além disso, foi dentre aqueles que supervalorizam a ideia de batalha espiritual que surgiram as mais graves heresias dentro das igrejas nesse sentido. Um exemplo que pode ser citado é o chamado “movimento de batalha espiritual”. Esse movimento tenta infiltrar dentro das comunidades cristãs práticas sincréticas e pragmáticas, fundamentadas em doutrinas influenciadas pelo ocultismo e o misticismo.

  • As características da batalha espiritual

Quando olhamos o que realmente a Palavra de Deus diz sobre batalha espiritual, podemos claramente entender o erro que muita gente comete. O capítulo 6 da Carta aos Efésios é um dos textos bíblicos que trata com mais detalhe essa questão. Com base nesse texto aprendemos algumas coisas interessantes sobre as características da batalha espiritual.

Em primeiro lugar, a Bíblia de fato confirma a existência da batalha espiritual. Inclusive, ela exorta o povo de Deus acerca de sua urgência e importância (Efésios 6:10-20).

Em segundo lugar, a Bíblia informa claramente quem são os agentes do mal, ou seja, quem são os inimigos que devem ser combatidos na batalha espiritual. O apóstolo Paulo diz que esses inimigos são  principados e postetades , príncipes das trevas deste século e hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Efésios 6:12). Com isso ele quer dizer que Satanás e seus servos formam um grupo ou um reino bem organizado.

Em terceiro lugar, a Bíblia esclarece qual é o objetivo desse império do mal e como ele age. Satanás e seus anjos se ocupam de fazer oposição a Cristo e à Igreja. O desejo deles é destruir a obra de Deus nesta terra. Na tentativa de conseguir esse objetivo os seres malignos agem de forma organizada e estratégica.

Paulo diz que o Diabo promove “astutas ciladas” e lança “dardos inflamados” (Efésios 6:11,16). É interessante saber que a palavra “cilada” traduz um termo que vem de uma raiz grega que significa literalmente “método”.

Isso significa que Paulo diz que Satanás possui um método bem definido para empreender contra o povo de Deus. Em outras palavras, ele não faz um ataque desordenado e sem sentido. É com base nesse método que ele lança dardos inflamados, ou seja, ele possui um alvo muito bem estabelecido.

Como lutar e vencer a batalha espiritual?

Os adeptos do movimento de batalha espiritual dirão que a batalha espiritual só poderá ser vencida com certos rituais fortes, com quebras de maldições e com mapeamento espiritual. Segundo eles, tudo isso serve para identificar demônios territoriais e familiares e coisas desse tipo. Uma vez identificado, esses espíritos poderão ser destronados, amarrados ou expulsos.

Por outro lado, a Bíblia diz algo completamente diferente disso. Aqui podemos dizer que a Bíblia fala da vitória na batalha espiritual em dois aspectos diferentes.

A batalha espiritual é uma guerra vencida

Num primeiro aspecto, a Bíblia aponta para a suficiência da obra de Cristo. Isso significa que Jesus já impôs uma derrota esmagadora a Satanás. Na cruz Ele triunfou sobre os poderes malignos, e despojou os principados e potestades (Colossenses 2:15).

A obra de Cristo é perfeita e suficiente; ela não precisa de complementos humanos. Não é o crente que destrona os espíritos malignos, porque eles já foram despojados por  Cristo. Então podemos dizer que de certo modo lutamos numa guerra vencida e contra um inimigo derrotado.

Através de Cristo o crente pode vencer a batalha espiritual

Num segundo aspecto, a Bíblia diz que ainda é necessário que nos posicionemos como cidadãos do reino de Deus diante das investidas malignas. Efésios 6 é muito esclarecedor nesse sentido. Isso quer dizer que apesar de Satanás ser um inimigo derrotado, sem qualquer chance de reverter sua miséria e ruína, ele ainda procura fazer o maior estrago que puder.

Então sempre quando a Bíblia fala sobre o papel do crente na batalha espiritual, ela enfatiza o conceito de resistência. São inúmeras as recomendações bíblicas para que o crente resista, persevere, vigie, permaneça firme etc. O próprio apóstolo Paulo ensina que o cristão deve enfrentar a batalha espiritual revestido com a armadura de Deus, para que ele possa resistir ao dia mau (Efésios 6:13).

O crente só pode ser vitorioso na batalha espiritual através de sua união com Cristo. Por isso Paulo diz: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:57). Depois, o mesmo apóstolo escreve dizendo que durante sua vida ele foi vitorioso porque o Senhor o revestiu de forças, o libertou da boca do leão e o livrou de toda obra maligna (2 Timóteo 4:17,18).

O papel do crente na batalha espiritual

É fácil perceber que o falso ensino que diz que na batalha espiritual o crente deve ser um caçador de demônios, não é bíblico. O verdadeiro ensino bíblico diz que Cristo derrotou Satanás e seus anjos e já garantiu a vitória definitiva sobre o reino das trevas. Agora, cabe a nós apenas resistir à fúria de um inimigo derrotado mas astuto, enquanto trabalhamos em prol do avanço do  Evangelho pelo mundo. Durante a vida cristã o crente resiste como um soldado que monta guarda sob um território já conquistado.

A Bíblia não fala de crentes atacando demônios na batalha espiritual; ao contrário, ela fala de crentes sendo atacados por ações e ciladas malignas, mas resistindo e triunfando sobre esses ataques pelo poder e o fortalecimento de Deus. Isso fica claro quando entendemos que todas as armas e recursos que devemos usar na batalha espiritual vêm de Deus.

A Bíblia não diz que temos que usar supostos amuletos sagrados, ou fazer certas correntes, campanhas e rituais para vencermos a batalha espiritual. A Bíblia diz que temos que tomar a armadura de Deus. Precisamos estar cingidos com a verdade; vestidos da couraça da justiça; amparados com o escudo da fé; protegidos com o capacete da salvação; e com a espada do Espírito empunhada nas mãos. A tática que devemos seguir durante a batalha espiritual consiste em oração, súplica, vigilância e perseverança constantes (Efésios 13-18).

Portanto, sem dúvida a batalha espiritual é uma realidade que não pode ser subestimada. Na verdade não há um único crente verdadeiro que não esteja envolvido na batalha espiritual. Por isso é fundamental que todo cristão saiba realmente o que é a batalha espiritual à luz da Bíblia. Todo crente precisa entender que a vitória nesse conflito é garantida por Cristo que já subjugou todas as criaturas e todos os poderes ao seu senhorio.

fonte : estiloadoração .com

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