Sinduscon acredita que programa de casa popular estimula construção civil

Minha Casa Minha Vida reduzirá déficit habitacional em Teresina

O Ministério das Cidades anunciou os números de unidades habitacionais contratadas para o Piauí: serão 3.555 de itens para atender a demanda habitacional. As unidades serão distribuídas pelo estado e gerará empregos, fomentará a construção civil e reduzirá o déficit de moradias.

Para o Sinduscon, o programa é essencial para o setor. “O Minha Casa Minha Vida é um projeto importante não apenas para fomento do crescimento econômico e da construção civil, mas também para os piauienses e os brasileiros em geral que possuem o desejo da casa própria. O setor está animado com esse anuncio do Ministério das Cidades”, destacou o presidente do Sinduscon Teresina, Guilherme Fortes. A Caixa vai começar a oferecer o financiamento com as novas condições a partir de 7 de julho.

A meta do Governo Federal é contratar com as construtoras 130 mil unidades habitacionais em todo o país. Os beneficiários poderão ser comtemplados com unidades construídas com recursos da União ou financiadas. Para as famílias Faixas 1 e 2, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil. O valor depende da localidade do imóvel. Os beneficiários Faixa 3 poderão comprar imóveis com valor de venda ou investimento máximo de R$ 350 mil.

Quanto ao subsídio, o governo pode arcar com mais de 90% do valor do imóvel. Esse tipo de subsídio, com parcelas bem mais baixas atende apenas às famílias da faixa 1 de renda. O valor máximo é de R$ 170 mil para áreas urbanas e R$ 75 mil para áreas rurais. Outro tipo está ligado ao financiamento pelo FGTS. As famílias das faixas 1 e 2 têm direito a um subsídio de até R$ 55 mil no valor da entrada do imóvel. Antes o valor era de R$ 47,5 mil. As famílias da faixa 3 não têm direito ao subsídio na entrada do valor do imóvel. Elas têm direito às taxas de juros mais baixas oferecidas pelo programa.