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Mães se reúnem para solicitar hospital para crianças autistas
Mães querem criação de hospital para crianças autistas, com TDAH, dislexia e demais neurodivergências em Teresina
Um grupo de mães de crianças portadoras de necessidades especiais de Teresina se reuniu, nessa quarta-feira (21), para debater questões relacionadas a saúde mental de crianças neurodivergentes e também sobre a saúde das mães que acompanham a rotina diária dessas crianças. A Live intitulada de “Fala Mãeêêê” será exibida na rede social do instagram da jornalista e advogada Ravenna Castro (@ravennacastrothe), também mãe atípica, juntamente com a participação de outras mães de crianças neurodivergentes e uma psicopedagoga especialista no método ABA (método direcionado para desenvolver habilidades sociais e comunicativas em crianças com transtorno do espectro autista).
“Teresina precisa ouvir essas mães, que sofrem silenciosamente a dor de seus filhos, que acompanham os tratamentos, as crises, as rotinas diárias de cada um na sua natureza neurodivergente. Nas suas singularidades. Os transtornos de comportamento, de aprendizagem e disfunções neurológicas diversas não são fatores incapacitantes para os nossos filhos, mas que carecem de um tratamento digno e uma saúde eficaz, o que Teresina não apresenta esse suporte necessário”, denuncia a ativista.
“O acesso ao neurologista é muito difícil, particular chega a custar R$ 500 reais, o remédio do tratamento é caro, a vaga da consulta e exame pelo SUS demora até mais de 60 dias, se vence uma receita de remédio tarja preta a gente não consegue outra a tempo de comprar o remédio quando acaba. Aí sofre todo mundo, a criança, a mãe que acompanha diretamente o filho e recebe essa sobrecarga psicológica enorme sobre ela, a família no geral, e isso é uma realidade que precisamos discutir e exigir que mude”, explicou Ravenna Castro, que também é candidata a vereadora de Teresina é mãe de uma criança de 10 anos de idade, portadora de TDAH e dislexia.
O movimento das mães que lutam pelos filhos de natureza neurodivergente abrange familiares, mais engajadamente mães de crianças autistas, portadoras de dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), dentre outras neurodivergências.
Estamos falando de saúde de mães atípicas e de crianças neurodivergentes, mas essa é uma pauta que também precisa ser abordada no viés da Educação, que há necessidade de escolas preparadas e sensíveis à causa para lhe dar com as particularidades de nossas crianças, do suporte do Governo e do município para suprir a necessidade de uma rede de apoio extra familiar organizada que possibilite essa mãe trabalhar e sustentar a família, principalmente quando ela é mãe solo. Essas mães e crianças precisam do apoio do legislativo e do executivo comprometido verdadeiramente com a causa.
“As mães estão adoecendo e estão exaustas por uma longa jornada diária lhe dando com questões de saúde dos filhos, que sobrecarrega o fator psicológico delas e pela ausência de uma rede de apoio efetiva. Se não pararmos para olhar para isso agora, vamos ter que cuidar de uma legião de crianças e famílias inteiras adoecidas psicologicamente futuramente. E nós podemos ter crianças que se tornem adultos funcionais e mães e filhos saudáveis”, alerta Ravenna.
Dentre as várias pautas que o assunto abrange, o movimento organizado pela jornalista Ravenna Castro propõe a criação de um hospital ou um centro de referência próprio que ampare a saúde mental de mães atípicas e crianças neurodivergentes em Teresina e a proposta é que esse hospital ou centro de saúde, que deve ter uma estrutura parecida com a da Coordenadoria Estadual para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CEID, mas voltada para questões de natureza neurológicas, de saúde mental e bem estar de mães atípicas, crianças e adolescentes neurodivergentes, venha a receber o nome de Centro de Amparo à Saúde Mental Prefeito Firmino Filho, uma homenagem ao ex-prefeito de Teresina conhecido como o prefeito criança.