Elétrico, híbrido ou a combustão? Saiba qual tecnologia escolher para o seu próximo veículo

Veículos com motores elétricos são cada dia mais comuns nas ruas dos centros urbanos em todo o mundo. Sejam eles compactos, SUV’s, picapes, ou até mesmo caminhões. A tendência é que mais meios de transporte adotem soluções que reduzam ou eliminem o consumo de combustíveis fósseis. Mas, em meio a tantas alternativas elétricas, qual a melhor para o consumidor?

A verdade é que cada veículo tem suas particularidades, assim como cada motorista e potencial comprador também têm necessidades específicas, que vão desde o custo do veículo até o uso desejado para tal, como explica o gerente comercial da concessionária BYD Carmais de Teresina, Emerson Rocha.

“Existem compradores que querem alternativas 100% elétricas para rodar na cidade, que usam o carro em seus deslocamentos diários para o trabalho, ou mesmo que usam o veículo como sustento. Já outros podem não usar o veículo diariamente, mas querem percorrer distâncias maiores ou terem mais conforto em viagens com um híbrido”, frisou.

A partir disso, surgem diferentes tecnologias que se adaptam a cada um desses estilos, não apenas de pilotagem, mas também de vida de cada um de seus usuários, como listado abaixo:

Combustão: os veículos mais comuns existentes são movidos por um motor que utiliza a queima de combustíveis (gasolina, etanol ou diesel) para gerar tração a um eixo, que leva o movimento para as rodas. Necessita de um sistema complexo de arrefecimento devido ao calor gerado, além de emitir gases pela queima do combustível.

Veículos Elétricos (EV’s): são os modelos cuja tração é totalmente eletrificada, não possuindo um motor a combustão. Possuem baterias que utilizam uma fonte de energia externa para serem recarregadas e que alimentam os motores elétricos. Não emitem qualquer resíduo ou gás durante sua movimentação e, em alguns casos, como o BYD Dolphin, podem chegar a uma autonomia de 400 km no ciclo WLTP.

Híbrido leve (MHEV): Funciona como um veículo de motor a combustão tradicional, mas também alimenta um pequeno motor elétrico que carrega uma bateria extra que lhe dá mais potência e torque em momentos específicos, bem como alimenta o sistema elétrico do veículo. Sua economia é baixa comparada a outros modelos híbridos.

Híbrido convencional (HEV): Também funciona com um motor a combustão, mas possui um motor elétrico e baterias maiores. Isso garante que, em baixas velocidades, o veículo possa se movimentar exclusivamente com o motor elétrico, gerando bem mais autonomia e economia de combustível. Na estrada, a economia cai um pouco.

Híbrido plug-in (PHEV): Funciona tanto por abastecimento convencional quanto por meio de recarga externa com eletricidade, combinando os motores elétricos e a combustão para uma maior autonomia. Alguns modelos, como o BYD King GS, podem rodar até 120 km apenas com o motor elétrico, chegando a uma autonomia total de 1200 km no ciclo WLTP.

Carro elétrico com gerador (EREV): São modelos mais raros, com um motor a combustão que, diferente dos demais, serve apenas como gerador para carregar as baterias e fazer funcionar o motor elétrico. Assim como os híbridos, possui um consumo bem menor de combustível que um veículo a combustão.

Afinal de contas, qual modelo escolher?

Dentre os modelos híbridos, as alternativas convencionais são as mais comuns no mercado, mas os modelos PHEV também fornecem bom desempenho, além de tecnologias diferenciadas. Ao final, como explica Emerson, as diversas tecnologias podem acabar se mesclando, produzindo novas gerações de veículos mais tecnológicos e sustentáveis no futuro.

“Os modelos elétricos e híbridos da BYD fornecem tecnologia e autonomia que se adéquam ao estilo de direção de cada piloto, inclusive com tecnologias que permitem o uso dos veículos como fonte de energia para diversos equipamentos. O que importa, no final, é o avanço na tecnologia e a busca pela solução dos problemas que enfrentamos hoje na nossa qualidade de vida”, explicou o gerente.

Tubarão vem para abocanhar mercado de picapes

Seguindo a tendência da transição energética e buscando um mercado voltado ao meio rural, a BYD lança no próximo dia 19 de outubro a primeira picape híbrida Plug-In do Brasil, o BYD Shark.

Com tamanho superior ao de concorrentes à combustão na mesma categoria, e uma boa capacidade de carga, o BYD Shark se apresenta como um Híbrido Plug-In com motor a gasolina 1.5 turbo, e grande autonomia no modo 100% elétrico, chegando a 100 km apenas com as baterias internas, e a 840 km no total, segundo o padrão WLTC.

“Estamos muito animados com o lançamento desse veículo, voltado principalmente para o agro, justamente no Dia do Piauí. Este é um modelo forte, resiliente, que alia conforto e tecnologia e, acima de tudo, tão cheio de energia quanto o povo desse estado tão acolhedor”, definiu Emerson Rocha.