Taxa de desocupação no Piauí sobe para 10,2% no primeiro trimestre do ano, terceiro
maior indicador do país
O primeiro trimestre de 2025 registrou uma taxa de desocupação de 10,2% no mercado de trabalho
piauiense, contra uma taxa de desocupação de 7,5% no quarto trimestre de 2024, uma elevação de 2,7
pontos percentuais no período. A taxa de desocupação do Piauí no primeiro trimestre deste ano foi a
terceira maior entre todos os estados do país. Em termos quantitativos, no quarto trimestre de 2024
haviam 108 mil pessoas desocupadas no estado, tendo passado para 145 mil pessoas no primeiro
trimestre de 2025, um aumento de 37 mil pessoas desocupadas no período. São informações da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE.
Taxa de desocupação da força de trabalho no Piauí (%)
1º. trimestre de 2019 ao 1º. trimestre de 2025
Na série histórica da pesquisa, que começa em 2012, a menor taxa de desocupação no Piauí foi
a registrada no 4º. Trimestre de 2024, de 7,5%. Por sua vez, a maior taxa de desocupação da série
histórica foi a registrada no 2º. Trimestre de 2021, de 15,3%, quando o mercado de trabalho ainda estava
sob os efeitos restritivos da pandemia da COVID 19.

A taxa de desocupação do Brasil subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7,0% no primeiro
trimestre de 2025, um aumento de 0,8 ponto percentual. No país, 13 estados apresentaram aumento na
taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2025, enquanto outros 14 estados mantiveram-se com taxas
de desocupação estatisticamente estáveis em relação ao trimestre anterior. Historicamente, esse
aumento na taxa de desocupação que ocorre nos primeiros meses do ano, reflete, por exemplo, o
desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior.
Os estados com as maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre de 2025 foram:
Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). As menores taxas de desocupação foram as
registradas em: Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).

Taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense é a terceira maior do país
No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí foi de
54,6%, mantendo-se estatisticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2024. No estado, cerca
de 697 mil pessoas encontravam-se na informalidade. A taxa registrada pelo Piauí no primeiro trimestre
deste ano foi a terceira maior entre todos os estados, ficando abaixo apenas do Maranhão (58,4%) e
do Pará (57,5%). As menores taxas de informalidade foram as registradas por Minas Gerais (35,7%) e
pelo Rio de Janeiro (37,2%). A taxa de informalidade média registrada para o Brasil ficou em 38,0%, cerca
de 16,6 pontos percentuais abaixo da taxa de informalidade registrada pelo Piauí. No país, cerca de
38,8 milhões de pessoas encontravam-se na informalidade.

Na série histórica da pesquisa, a taxa de informalidade começou a ser medida a partir de 2015 e
desde então a menor taxa de informalidade registrada no mercado de trabalho do Piauí foi de 52,2%,
no segundo trimestre de 2023, enquanto a maior taxa de informalidade foi de 60,1%, registrada no
terceiro trimestre de 2019.
No primeiro trimestre de 2025, o contingente de pessoas ocupadas na informalidade no mercado
de trabalho piauiense era constituído por: trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ,
com 312 mil pessoas (44,7%); pessoas ocupadas no setor privado da economia sem registro na
carteira de trabalho, com 243 mil pessoas (34,8%); trabalhadores domésticos sem registro na
carteira de trabalho, com 88 mil pessoas ocupadas (12,6%); trabalhadores de cunho “familiar
auxiliar”, com 35 mil pessoas (5%); e os empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), com 19 mil pessoas (2,9%).