O PT e PSD do Piauí votaram contra
A Câmara dos Deputados aprovou, por 314 votos a 168, a emenda aglutinativa do relator da PEC 3/21, deputado Claudio Cajado (PP-BA), que retoma a votação secreta na análise de pedidos do Supremo Tribunal Federal (STF) para processar criminalmente parlamentares.
Quatro deputados federais do Piauí votaram contra e cinco votaram a favor. O deputado Marco Aurélio estava ausente.
Átila Lira (PP-PI) -votou Sim
Castro Neto (PSD-PI) -votou Sim
Jadyel Alencar (Republicanos-PI) -votou Sim
Julio Arcoverde (PP-PI) -votou Sim
Dr. Francisco (PT-PI) -votou Não
Flávio Nogueira (PT-PI) -votou Não
Florentino Neto (PT-PI) -votou Não
Júlio Cesar (PSD-PI) -votou Não
Merlong Solano (PT-PI) -votou Não
Marcos A. Sampaio (PSD-PI) não votou.
O presidente do PT no Piauí, deputado estadual Fábio Novo disse “Em vez de acelerar e aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a Câmara dos Deputados gastou energia hoje para aprovar uma PEC que blinda deputados e senadores de processos judiciais. Escárnio!”.

O Brasil do crime e da impunidade foi representado por 353 deputados do centro, da direita e da extrema direita. Votaram contra o PT, PCdoB, PV, PSOL e Novo, que juntos somaram 134 votos.

A votação secreta tinha sido derrubada em destaque do Novo na madrugada desta quarta-feira. Uma emenda aglutinativa usa trechos da proposição e do substitutivo para chegar a um texto similar.

Deputados do PT, PSOL, Novo e PSB questionaram a possibilidade de apresentação dessa emenda nessa fase da votação, quando somente podem ser apresentados destaques para suprimir partes do texto.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, rejeitou todos os questionamentos e citou casos anteriores em que esse procedimento foi adotado nas gestões dos ex-presidentes Arthur Lira e Eduardo Cunha.
Com a finalização da votação, o texto será enviado ao Senado, onde tem de ser votado em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias