Após oito dias de greve dos motoristas e cobradores de ônibus, o comércio local amarga prejuízos nas vendas com a falta de transporte público na cidade. Segundo o Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas/PI), os colaboradores das lojas e clientes tem enfrentado dificuldades para se locomover, o que prejudica, consequentemente, o funcionamento dos estabelecimentos, as vendas e a economia da cidade.
Diante do cenário de paralisação de ônibus, o Sindilojas/PI chama atenção mais uma vez para a necessidade de resolução dessa situação o quanto antes, uma vez que os prejuízos afetam toda a sociedade, interferindo na mobilidade das pessoas e no bom desempenho de toda a cadeia produtiva.
Segundo a categoria, o varejo lojista é um dos grandes responsáveis pela circulação de renda e geração de emprego na cidade de Teresina, sendo diretamente afetado pela paralisação no sistema de transporte. Leonardo Viana, vice-presidente do Sindilojas/PI, ressalta que toda essa problemática já dura três anos e os órgãos competentes devem buscar uma resolução, porque a população está sem o direito de ir e vir.
“Nós lojistas já não aguentamos mais, as lojas estão vazias e os prejuízos já são imensos. Isso é um descaso muito grande com o nosso setor que é um importante gerador de renda para a cidade de Teresina. A segunda quinzena do mês de março costuma ser um período positivo de vendas por conta do Dia do Consumidor, mas este ano, infelizmente, ao invés do lucro tivemos prejuízos porque os clientes estão sem como se locomover na cidade”, afirmou o lojista.