Especialista reforça orientações de saúde e traz dicas para ambientes mais úmidos

O Olho Seco é uma doença que pode ser compreendida pela diminuição e/ou má qualidade da lágrima. É uma enfermidade que afeta a população adulta e é especialmente comum em mulheres acima de 50 anos de idade. Além disso, os dados da Associação dos Portadores de Olho Seco apontam que 34% dos brasileiros maiores de 18 anos tem algum sintoma ou nível de olho seco. No período de alta temperatura e baixa umidade, a exemplo do B-R-O Bró em Teresina, os casos são mais recorrentes e exigem um cuidado multidisciplinar por parte da sociedade, que deve procurar um especialista sempre que necessário.

Segundo o médico oftalmologista do Vilar Hospital de Olhos, Daniel Silveira, o olho seco é uma doença multifatorial e tem várias causas. “Doenças autoimunes, fatores ambientais, doenças de pele, medicamentos sistémicos (conhecidos como antidepressivos, por exemplo), reposição hormonal, entre outros, são possíveis indicadores para manifestação do problema”, explica. O paciente deve procurar atendimento quando identificar sintomas que causem a sensação de “areia nos olhos, vermelhidão, ardência e coceira. Sem contar que é imprescindível um acompanhamento multidisciplinar”, alerta o especialista.

Importante mencionar que o uso mais prolongado de ventiladores e ar condicionados no período de altas temperaturas pode gerar problemas de olho seco bem graves. Exatamente por isso “é fundamental lubrificar olhos e criar ambientes mais úmidos (com uso de bacia e toalha, para quem não possui umidificador). Tudo isso são estratégias para melhorar a mucosa ocular, bucal e respiratória”, reitera o Dr. Daniel. Ele acrescenta que a “maior causa do olho seco são as inflamações das glândulas das pálpebras. Essa é a doença que tem acometido as pessoas por conta da alimentação, conservantes, problema pele oleosa, entre outros fatores”, alerta ao reforçar a necessidade de cuidados redobrados.

Recomendações para reduzir chances de olho seco:

Umidificar o ambiente;
Ingestão de água regularmente;
Uso de lubrificantes e gel (o gel sempre nos casos indicados);
Suplementação de Ômega 3 (óleo de peixe ou linhaça).

E para os casos de persistência dos sintomas, o médico deve ser procurado novamente para avaliar o quadro e indicar outros tratamentos complementares.