Lucado propôs uma reflexão sobre a atuação de Jesus em meio às tempestades, e afirmou que no Evangelho de João, a narração do socorro do mestre aos discípulos mostra que antes de pôr fim à tormenta, Ele foi até eles por meio dela.
“Todos nós enfrentaremos nossa cota de tempestades. Ninguém passa a vida ileso. Em um ponto ou outro, o céu vai escurecer, os ventos vão aumentar e vamos nos encontrar em uma versão moderna da tempestade da Galiléia”, disse o pastor e escritor em um artigo publicado no site da emissora Fox News.
A inspiração no livro de João – que narra o momento em que os discípulos enfrentaram uma tempestade sem a companhia de Jesus no barco — foi usada pelo pastor para comparar a situação de estrago do furacão Laura e a sensação de que essas situações trazem a sensação de que fomos “esquecidos por Deus”.
“Assim como não temos autoridade sobre as tempestades da natureza, não temos autoridade sobre as tempestades da vida. Você pode desejar salvar um casamento, mas tem apenas um dos dois votos necessários. Você pode tentar restaurar uma criança rebelde, mas não pode ter certeza de que terá sucesso. Você pode buscar uma boa saúde, mas ainda enfrenta uma pandemia”, contrapôs Lucado.
Na sequência do texto, o pastor pondera que por mais que os indicativos apontem que a tempestade não se acalmará facilmente, é preciso confiar da mesma forma como os discípulos confiaram que Jesus viria em seu socorro: “Eles viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar (João 6:19)”.
“Antes que Jesus acalme as tempestades, Ele vem até nós por meio delas. Ele nos diz o que disse aos discípulos: ‘Sou eu! Não tenham medo’ (João 6:20) O Cristo em sua tempestade é o Cristo no tempo presente. Ele nunca diz: ‘Eu era’. Nós é que fazemos isso. Nosso Deus ‘Eu sou’ nunca anseia: ‘Algum dia serei’. Nós é que fazemos isso”, ensinou Max Lucado.
O artigo também lembra que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre”, conforme diz o texto de Hebreus 13:8. “Do centro da tempestade, o inabalável Jesus grita: ‘Eu sou’. Ousado contra as ondas da Galiléia, a UTI, a sala de reuniões, a cela da prisão ou a maternidade — seja qual for a sua tempestade, ‘Eu sou’”, reiterou.
A mensagem que o pastor ofereceu ao público se encerra com a lembrança de que Deus sempre se faz presente: “Faça uma pausa e o deixe dizer Seu nome. Sua maior necessidade é a presença d’Ele. Sim, você quer que essa tempestade passe. Sim, você quer que os ventos parem. Mas sim, você quer saber, você precisa saber, e você deve saber que o grande ‘Eu Sou’ está próximo”.