“Lindinhas”: Netflix perde assinantes nos EUA após críticas ao filme

 “Lindinhas”: Netflix perde assinantes nos EUA após críticas ao filme

As críticas nas redes sociais ao filme Lindinhas também estão repercutindo nos Estados Unidos. Após ser acusada de sexualizar crianças de 11 anos, a Netflix perdeu assinantes após lançar o longa-metragem da diretora Maïmouna Doucouré. Segundo a revista Variety, a plataforma teve uma redução quase oito vezes maior do que os níveis diários médios registrados em agosto deste ano, desde o último sábado (12) – três dias após o lançamento do filme.

Essa taxa de diminuição é a maior registrada nos últimos anos, segundo informações da empresa YipitData fornecidas à Variety. A companhia que fez o levantamento, no entanto,  não forneceu uma estimativa do número de clientes que cancelaram suas contas. No final de junho, a Netflix tinha 193 milhões de clientes em todo o mundo, com um acréscimo de 25,9 milhões de novos assinantes nos primeiros seis meses de 2020.

A publicação aponta que a redução se deve à campanha #CancelNetflix, que foi um dos assuntos mais comentados do Twitter no dia 10 deste mês.

No Brasil, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou nas redes sociais que está estudando “quais medidas podem ser tomadas” contra o longa. “Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo”, respondeu ela a um usuário do Twitter que pedia uma ação contra a produção, na tarde de segunda-feira (14).

Em Lindinhas, segundo a sinopse oficial, Amy é uma estudante de 11 anos  que “começa a se rebelar contra as tradições conservadoras da família e encontra seu lugar em um grupo de dança da escola”.

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