O projeto altera a redação para autorizar o relator-geral a apresentar emendas que tenham a finalidade de incluir a programação ou acréscimo de valores. Também deve ser estabelecido quais os limites financeiros e o rol de políticas públicas passível de ser objeto de emendas.
As indicações e as solicitações serão publicadas em sítio eletrônico pela Comissão Mista de Orçamento e encaminhadas ao Poder Executivo. Segundo o texto, estas indicações somente poderão ser feitas quando compatíveis com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA), e estiverem de acordo com a política pública a ser atendida.
Desta forma, a proposta trata de novas diretrizes apenas para as emendas a partir de agora, não abrangendo as emendas indicadas em 2020 e 2021.
“Na fase de execução da lei orçamentária, o projeto que ora apresentamos amplia a transparência do processo de execução dessas emendas, definindo regras claras e objetivas para publicação das indicações a serem realizadas pelo relator-geral, bem como das solicitações de recursos que as tiverem fundamentado”, diz o projeto.
Desobediência ao STF
Nesta quinta, as mesas diretoras da Câmara e do Senado Federal escreveram ato conjunto no qual admitem descumprir decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de dar ampla publicidade às emendas de relator em 2020 e 2021.