Piauí tem que descartar mais de 12 mi de agulhas e seringas utilizadas na vacinação

 Piauí tem que descartar mais de 12 mi de agulhas e seringas utilizadas na vacinação

Com cerca de 12,2 milhões de agulhas e seringas já utilizadas na campanha de imunização no Piauí, tomando como base os dados das doses aplicadas até o domingo (14), o desafio em torno do descarte correto é uma preocupação das autoridades e sanitaristas. Atenção que se estende a todo o país, haja vista que somente para a doses iniciais e a de reforço são estimadas mais de 600 milhões de unidades. Junta-se aos resíduos da vacinação, as ampolas dos imunizantes.Assim, a separação e o manejo adequado são essenciais para a garantia da preservação ambiental, observando que esses resíduos perfurocortantes têm potencial de contaminar o solo e a água, além de trazer à tona riscos de acidentes, se não receberem o  tratamento  e a destinação adequada.“Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas, devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. O processo físico ou outros processos de tratamento utilizado devem ser validado para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana”, explica o coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente do Grupo Sterlix/Raiz, Rafael Marques.Presente no Piauí há mais de 12 anos, a Sterlix/Raiz, pertencente ao Grupo Natus Ambiental, promove a destinação adequada desses resíduos, levando-os para a disposição final apenas após o tratamento em sua unidade. O processo minucioso evita danos à saúde pública e impede qualquer acidente, ou a disseminação de patógenos.Nesse sentido, Rafael Marques orienta os gestores, alavancando a necessidade da população também cobrar dos seus gestores a destinação correta para a sua proteção, como também para a proteção do meio ambiente. ” Os resíduos perfurocortantes gerados da campanha de vacinação devem ser acondicionados nas caixas (DESCARPAK) e retornar às secretarias para sua posterior coleta, tratamento e destinação final”, complementa. 

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