Governo do Piauí diz que o preço da gasolina está congelado a R$ 6,49 desde novembro

 Governo do Piauí diz que o preço da gasolina está congelado a R$ 6,49 desde novembro

Deputado Gustavo afirma que a gasolina poderia ser R$5,50 e donos de postos dizem que com o ICMS mais alto do Brasil a gasolina fica a mais cara

Segundo o governo do Piauí, o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) de combustíveis está congelado no Piauí desde o mês de novembro, assim como em todos os estados do país. A medida foi adotada pelos governadores como forma de contribuir para a baixa do preço dos combustíveis, no entanto, mesmo os estados abrindo mão da arrecadação, o litro da gasolina e do diesel continua a subir.

No caso do Piauí, especificamente sobre a gasolina, o ICMS  cobrado é 31% e, segundo o governo do estado, o valor da gasolina está congelado desde novembro a R$ 6,49. No entanto, em alguns postos, o litro do combustível é comercializado ao preço médio de oito reais.

O deputado estadual Gustavo Neiva -PP disse que se os estados brasileiros acatarem a proposta anunciada pelo presidente da República Jair Bolsonaro a gasolina poderá reduzir a R$ 5,50 o litro.

“O Governo Federal está querendo nivelar em 17% o ICMS cobrado pelos estados. O Piauí cobra 31% e temos a gasolina mais cara do País”,,,“Temos que ter medidas para dinamizar a economia e o governo federal está tomando medidas até mesmo para zerar todos os impostos federais se os estados aceitarem zerar o ICMS. Ele se compromete a pagar a conta a restituir. Fiz uma conta rápida no caso do Piauí, onde a gasolina é R$ 8 e se descontar os 31% do ICMS ela fica em R$ 5,50”, sustentou

De acordo com dados do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), desde o congelamento do PMPF a partir de novembro de 2021 e que, por enquanto se estenderá até 30 de junho.

Ontem(06), o presidente Jair Bolsonaro anunciou uma proposta de emenda constitucional (PEC) que autorize os estados a zerarem o ICMS que incidem sobre o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP), em troca de uma compensação financeira equivalente à receita que deixaria de ser arrecadada.

O secretário de Fazenda do Piauí, Antônio Luiz não concorda argumentando que o projeto é político.

 

 

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