Presidentes da ALEPI e do TCE discutem qualificação para o censo escolar

 Presidentes da ALEPI e do TCE discutem qualificação para o censo escolar

Franzé propõe capacitação sobre Censo Escolar para garantir investimentos em educação pública

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), realizou, nessa quinta-feira (27), reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros, e o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Toninho de Caridade, com o objetivo principal de alertar os municípios sobre o prazo final para que os municípios declarem as informações sobre o Censo Escolar 2023, que é 31 de julho, segunda-feira próxima.

De acordo com Toninho de Caridade, 40% dos municípios piauienses ainda não repassaram as informações para o Ministério da Educação, o que poderá ocasionar perdas de recursos para a política pública educacional. O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística da educação básica. O levantamento trata das diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica.

O presidente Franzé Silva, ao mesmo tempo em que chama atenção para que municípios agilizem a declaração das informações antes do final do prazo, propõe uma parceria entre as escolas da Alepi, TCE e APPM para a realização de curso de qualificação desses gestores da educação municipal sobre o Censo Escolar, bem como campanha permanente de informação para os prefeitos e gestores da educação sobre a importância do levantamento e envio de dados.

“Nós reunimos as entidades que têm ligação com os prefeitos, para que possamos fazer um mutirão, nesses últimos dias, para os gestores alimentarem o sistema. Quem vai pagar a conta do não repasse dessas informações é a população, são as pessoas que dependem da educação pública. Reunimos aqui a imprensa, uma grande parceria na difusão desse alerta para os gestores municipais, para evitar a perda de recursos pela escola pública”, pontua Franzé.

O conselheiro Kennedy Barros observa que “os prefeitos precisam se interessar mais, para atender à solicitação do Ministério da Educação e, assim, nós podermos agregar recursos, de modo a implantarmos uma política pública diferenciada, com escola de tempo integral com a estrutura que ela, em si, precisa construir novas gerações. O TCE mudou, ao longo dos últimos anos, o foco no acompanhamento das políticas públicas, trabalhando a prevenção, para que as falhas não ocorram”.

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