As piauienses deixam de estudar para cuidar da casa e da família

 As piauienses deixam de estudar para cuidar da casa e da família

Brasil, São Paulo, SP. 24/04/2007. Vista da fachada da Sede do IBGE em São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, zona sul da capital paulista. – Crédito:PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:162262

A afirmação é de pesquisa do IBGE
Existem duas situações distintas para os jovens de 15 a 29 anos estarem sem estudar nem ter
uma ocupação. A primeira delas é a de que podem estar efetivamente buscando no mercado uma
oportunidade de trabalho e não estar encontrando, situação na qual eles estão na força de trabalho e,
consequentemente, desocupados. A segunda situação é aquela na qual o jovem não está estudando nem
mais efetivamente buscando uma ocupação e, portanto, está fora da força de trabalho.
No Piauí, a maior parte dos jovens que não estuda nem trabalha, cerca de 78%, está fora da força
de trabalho, ou seja, não está mais buscando uma ocupação no mercado. Esse indicador é o 5º. maior
do país e está 12,1 pontos percentuais acima da média do Brasil, que ficou em 65,9%. Dentre as unidades
da federação, a que apresentou maior indicador foi Roraima, com 87,5%, e o menor indicador ficou com
o Distrito Federal, com 50,3%.
Os jovens que não estudam nem estão ocupados apresentam, inclusive, mais de um motivo ao
mesmo tempo para não mais buscarem uma ocupação no mercado de trabalho, onde se destacam, de
acordo com o sexo: a) para as mulheres: 96,2% informou que tinha que cuidar dos afazeres domésticos,
dos filhos ou de outros parentes; 56,4% informou que estava estudando qualquer tipo de curso (não
regular de ensino) ou por conta própria; e 52,1% informou que estava com problema de saúde ou grávida;
b) para os homens: 61,8% deles informou “outro motivo”; 54,1% deles informou que não queria
trabalhar; e 51,2% informou que era muito jovem ou muito idoso para trabalhar.
Proporção de jovens de 15 a 29 anos que não estudam e não estão ocupados, por sexo,
segundo o principal motivo de não mais buscarem ocupação no mercado de trabalho (%)
BRASIL – 2022
Fonte: IBGE

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