Ocupação no mercado de trabalho piauiense reduz 4,5%

 Ocupação no mercado de trabalho piauiense reduz 4,5%
  Piauí tem a terceira maior taxa de informalidade no mercado de trabalho do Brasil
      No 4o. trimestre de 2023, o mercado de trabalho piauiense apresentava 1,241 milhão de pessoas ocupadas, um decréscimo de 58 mil pessoas (-4,5%) em relação ao trimestre anterior, quando 1,299 milhão de piauienses encontravam-se ocupados no mercado de trabalho. As atividades econômicas que registraram os maiores percentuais de queda em ocupação no estado foram: informação e comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com uma redução de 20 mil pessoas (-17,7%); a agropecuária, com a diminuição de 24 mil pessoas (-14%); a indústria, com o declínio de 14 mil pessoas (-14,1%); e os serviços domésticos, com a perda de 10 mil pessoas (-10,2%). São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, principal instrumento de monitoramento da força de trabalho no país.
      A pesquisa mostra que no 4º trimestre de 2023, houve uma diminuição do número de pessoas que ofertavam a sua força de trabalho em comparação ao 3o. trimestre daquele ano. A força de trabalho (formada de pessoas que estavam ocupadas, ou desocupadas mas buscando uma ocupação) no 3º trimestre era de 1,442 milhão de pessoas, já no 4o. trimestre do referido ano esse número reduziu para 1,389 milhão de pessoas, um decréscimo de 53 mil pessoas (-3,7%).
Piauí apresentou a menor taxa de desocupação (9,8%) dos últimos sete anos, em 2023
      Em 2023, o total de desocupação no Piauí, passou de 142 mil pessoas no 3o. trimestre, para 148 mil pessoas no 4o. trimestre. Em razão disso, a taxa de desocupação do estado apresentou leve incremento, passando de 9,9% no 3o. trimestre, para 10,6% no 4o. Trimestre. Apesar desse aumento na taxa durante o 4º trimestre, o ano de 2023 teve uma taxa de desocupação de 9,8%, a menor dos últimos sete anos, de acordo com a “série histórica da taxa de desocupação no Piauí”.

                                                           Fonte: IBGE/ Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

      No Brasil, o mercado de trabalho registrou um aumento do quantitativo de pessoas ocupadas, tendo passado de 99,8 milhões no 3o. trimestre, para 100,9 milhões no 4o. trimestre, com cerca de 1,146 milhão de pessoas com nova ocupação.
      A taxa de desocupação do país passou de 7,7% no 3o. trimestre de 2023, para 7,4% no 4o. trimestre. Em termos quantitativos, a desocupação no Brasil caiu de 8,316 milhões de pessoas no 3o. trimestre, para 8,082 milhões no 4o. Trimestre, uma redução de 234 mil pessoas. Os estados com a maior taxa de desocupação no 4o. trimestre foram: Pernambuco, com 13,4%; e Bahia, com 13,2%. As menores taxas de desocupação ficaram com: Mato Grosso, com 3,3%, e Rondônia, com 3,2%.
 
 
                                                            Piauí tem a terceira maior taxa de informalidade no mercado de trabalho do país
      No 4o. trimestre de 2023, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí foi de 54,4%, apresentando uma leve redução de 0,6 pontos percentuais ante a taxa observada no 3o. trimestre, que havia sido de 55%. A taxa de informalidade do Piauí foi a terceira maior dentre as unidades da federação no 4o. trimestre do ano e ficou cerca de 15,2 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 39,2%. Superaram o Piauí os estados do Maranhão (56,5%) e Pará (56,5%), que apresentaram taxas de informalidade iguais. As menores taxas de informalidade ficaram com o Distrito Federal (29,7%) e Santa Catarina (26,4%). São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
      No Piauí o maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade é constituído por: trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, 294 mil pessoas (44,3%); pessoas ocupadas no setor privado da economia sem registro na carteira de trabalho, 249 mil pessoas (37,6%); trabalhadores domésticos sem registro na carteira de trabalho, 75 mil pessoas ocupadas (11,3%); trabalhadores de cunho “familiar auxiliar”, 32 mil pessoas (4,8%); e os empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 13 mil pessoas (2%).

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