Médica alerta para Câncer de Colo do Útero

 Médica alerta para Câncer de Colo do Útero

2º mais frequente no Piauí

O Câncer de Colo do Útero é hoje considerado o segundo tumor maligno mais comum entre mulheres no Piauí, e o terceiro no país. A doença é alvo de grande apreensão, mas pode ser prevenida ou ter seus impactos reduzidos. Para os profissionais da área, a consulta regular com um profissional ginecologista e a vacinação contra o HPV são algumas das medidas a serem adotadas.

Causado por alterações no colo do útero, porção do útero habitualmente localizada ao fundo do canal vaginal, que podem levar ao desenvolvimento de tumores, esse tipo de câncer tem como principal causa o papilomavírus humano (HPV), que pode ser contraído durante uma relação sexual desprotegida. De acordo com a médica ginecologista Claudia Rita Fontenele, a vacinação contra o vírus é uma das formas mais eficazes de prevenção desse câncer.

“Atualmente, a vacina contra o HPV é a principal forma de se prevenir contra a infecção, podendo ser aplicada gratuitamente pelo SUS em meninas e meninos de 9 a 14 anos. Além disso, a visita regular ao ginecologista para orientação acerca dos fatores de risco, orientação de prática sexual protegida e cuidados com a saúde e higiene íntima são essenciais” explica a profissional.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2023 o Câncer de Colo do Útero apresentava a terceira maior incidência entre mulheres no Brasil, e a segunda maior incidência no Piauí, com 21,19 casos a cada 100 mil habitantes. Esse número fica atrás apenas da incidência do câncer de mama, com mais de 50 casos a cada 100 mil habitantes.

A especialista ainda reforça a necessidade de conscientização quanto ao Câncer de Colo do Útero, apontando que a informação sempre será a melhor forma de reduzir os riscos de se contrair não apenas essa doença, mas também outros tipos de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

“A conscientização é de extrema importância para minimizar as chances de infecção e progressão da doença, tendo em vista orientar e alertar para as formas de prevenção e periodicidade de exames de rastreio, uso de preservativos, cessar hábitos como tabagismo, alertar e investigar outras ISTs e outras doenças que possam comprometer a imunidade da paciente”, explicou a profissional.

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