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16 psique, o asteroide que vale mais que o PIB mundial

 16 psique, o asteroide que vale mais que o PIB mundial

Ouro, platina, níquel e outros materiais preciosos. Como se formou no universo a rocha metálica chamada “16 Psique”, que tem toda essa riqueza em seu interior

 Não há região da Terra que, em termos de riqueza, chegue aos pés de uma lasquinha do asteroide batizado de “16 Psique”. Localizado no cinturão entre Marte e Júpiter, ele tem aproximadamente duzentos e trinta quilômetros de diâmetro, está a uma distância de cerca de trezentos e setenta milhões de quilômetros de nosso planeta e se envolve em um inacreditável valor pecuniário: repleto de ouro, platina, ferro e níquel, o 16 Psique, se fosse para ser comercializado, sairia por inimagináveis 10 quintilhões de dólares – mais que a soma do PIB de todos os países. Para que o leitor possa mensurar essa grandeza, vale dá-la em algarismos: US$ 10.000.000.000.000.000.000. Ufa! Essa preciosidade de rocha gigante que está no espaço foi descoberta em 1852 pelo astrônomo e matemático italiano Annibale de Gasparis. Todas as atenções voltam-se agora para ela, cento e sessenta e oito anos depois, porque a Nasa anunciou na semana passada que enviará em 2022 uma sonda para estudar o asteroide – e, claro, no futuro explorá-lo. Afinal, também no campo da astronomia, tesouro achado não é roubado.
REGISTRO Momento em que o telescópio espacial Hubble capta imagens do asteroide: sonda da Nasa o visitará em 2022

O anúncio da Nasa fecha o projeto que começou a ser desenvolvido em 2017 como parte do programa Discovery – uma de suas ramificações é a exploração robótica de asteroides e pequenos planetas. E foi o Telescópio Espacial Hubble que trouxe uma imagem mais detalhada do 16 Psique. A primeira e óbvia indagação que se faz diz respeito a sua formação. Pois bem, trata-se de um asteroide metálico, mas com rara peculiaridade: “Ele se torna único justamente porque possui em seu corpo metais preciosos”, diz a americana Tracy Becker, cientista planetária do Southwest Research Institute, no Texas. Mas, afinal, como tal valiosa rocha se formou? Em meio ao mistério do surgimento do universo, sabe-se apenas que o asteroide mais caro do mundo nasceu de uma falha. De uma falha astronômica, sim senhor! Os estudos comprovam que surgiu do interior de um planeta que tentou existir, mas não deu em nada. Mas como se sabe que poderia ser um planeta que deu errado? Na chamada fase incandescente de formação de planetas, os chamados elementos densos (como ferro, níquel e cobalto) se deslocam para o centro, enquanto os elementos fluidos ficam pela superfície. É exatamente isso que aconteceu com o 16 Psique — com a vantagem de que ele também agregou ouro e platina. Assim, é possível entender mais a fundo a formação e existência de outros planetas, a exemplo da Terra. “Possivelmente o Psique foi o pedaço de um corpo maior que tem certa semelhança com a Lua, Terra e Mercúrio”, diz o astrofísico Gustavo Porto de Mello, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte : Terra

 

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