Estudante de Jornalismo faz ensaio fotoetnográfico

O estudante do curso de Jornalismo, Davi Fernandes, realiza o projeto Cotidiano UESPI. A atividade é um projeto fotoetnográfico, onde o aluno traz cenas do cotidiano do campus Poeta Torquato Neto (Teresina), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O projeto surgiu de uma ideia do Prof. Dr. Orlando Berti, que é o orientador do Davi Fernandes. O trabalho objetiva mostrar um olhar de diferenciado da universidade, de uma UESPI no sentido de suas peculiaridades, particularidade e vivências. O projeto é feito no desde 2019 e já foi apresentado três vezes no evento nacional Intercom, que é organizado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

“Eu apresentei já três versões do cotidiano Uespi no Intercom, em 2019. Apresentei uma versão inicial no Intercom Nordeste, em São Luís e, em setembro de 2019, apresentei a versão completa no Intercom nacional, em Belém. Já ano passado, participei de outro Intercom nacional, que deveria ser realizado em Salvador, mas ocorreu de forma online, aí apresentei uma versão sobre as fotografias dos campi Torquato Neto e Clóvis Moura”, conta o estudante do curso de Jornalismo.

Davi acrescenta que a experiência de desenvolver um projeto como esse dentro da universidade amplia suas oportunidades. “Eu acredito que sempre agrega muito na nossa carreira além da acadêmica, também na profissional. Em relação a carreira acadêmica, a experiência de expor esse trabalho para outros pesquisadores e ele se tornar público para outras pesquisas, para mim, é a principal vitória. Em congressos os demais alunos que apresentaram trabalhos na fotografia sempre relatam que as instituições não existem trabalhos para registrar os cotidianos. Então, acredito que essa forma de registrar um local agrega muito para mim como autor do projeto e para a instituição que pode ganhar novos trabalhos nesse sentido”, acrescenta.

O professor Orlando Berti é o responsável pela orientação do projeto, que hoje recebe a bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), disse que a ideia era contemplar todos os campi como uma forma de memória de registrar o cotidiano através da imagem. “Mas, infelizmente, veio a pandemia. Então, só foi possível retratar as perspectivas na capital. Então, um projeto que durou dois anos na área de fotografia em que o Davi, ele foi, ele foi primoroso nisso”, conta o professor.