Deputado Carlos Augusto defende porte de armas para praticantes de tiro esportivo

 Deputado Carlos Augusto defende porte de armas para praticantes de tiro esportivo
Fábio Novo pediu vistas ao projeto e antecipa que é contra porte de armas

Na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta terça-feira (26), os deputados discutiram projeto de lei ordinária, de autoria do deputado Coronel Carlos Augusto (MDB), que reconhece como atividade de risco a prática do tiro esportivo e a necessidade de defesa dos integrantes das entidades que realizam o desporto. O deputado Fábio Novo (PT) pediu vistas justificando que, por ser contrário ao aumento do número de armas, prefere observar a matéria com maior atenção. De acordo com o relator do projeto, deputado Marden Menezes (Progressistas), o objetivo da matéria é evitar constrangimentos aos desportistas de tiro e garantir a sua segurança. “Esse praticante do tiro esportivo é uma vítima preferencial da criminalidade. Porque um dos produtos que o criminoso mais busca é a arma. Por incrível que pareça, policiais militares, policiais civis e praticantes do tiro esportivo tem, realmente, esse elevadíssimo risco no seu dia a dia”, defendeu o parlamentar. Ele apresentou parecer favorável à matéria.

Também defendeu a aprovação do projeto, o deputado B. Sá (Progressistas). Ele reiterou que a matéria pode garantir maior segurança aos praticantes de tiro esportivo e garantir mais tranquilidade aos desportistas no deslocamento para os locais em que realizam as suas práticas enfatizando que o Exército e a Polícia Federal já emitem autorização para o transporte. Esses argumentos foram aceitos pelo deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) que, chegou a pedir vistas por se declarar contra medidas que estimulem um maior armamento da população, mas depois da fala de B. Sá mostrou-se favorável ao projeto. Na sequência, Fábio Novo fez o pedido de vistas. “Eu quero estudar melhor a matéria. Particularmente, sou contrário ao porte de armas e já manifestei isso em todas as minhas posições aqui. Mas quero estudar com calma, não quero emitir juízo, ainda, a respeito da matéria. O fato é que quero dar uma olhada mais aprofundada a essa questão”, defendeu Fábio Novo.

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