Socorristas do SAMU denunciam Dr.Pessoa

 Socorristas do SAMU denunciam Dr.Pessoa

Um grupo de condutores socorristas de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Teresina procurou, nesta quarta-feira (26), o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), deputado estadual Franzé Silva (PT), para denunciar problemas sofridos pelo serviço na capital e solicitar apoio do parlamentar para buscar soluções.

Entre as demandas está a regulamentação da profissão de condutor de ambulância em Teresina, aprovada na Câmara através do Indicativo de Projeto de Lei Nº 16/2021 – matéria enviada ao prefeito Dr. Pessoa, em abril de 2021, mas não houve sanção. A Lei Federal Nº 12.998/2014 e a Portaria Nº 2.048 do Ministério da Saúde asseguram a regulamentação.

Os condutores socorristas denunciam que os oito pontos de apoio do SAMU estão abandonados e que, desses oito pontos, apenas três estão funcionando, o que prejudica consideravelmente o atendimento à população. Além disso, o grupo denuncia a precariedade da frota de ambulâncias em Teresina, que, de acordo com os profissionais, não atende à demanda da capital.

“Nós estamos aqui é para melhorar o atendimento à população. Queremos o reconhecimento da categoria, porque nosso trabalho como condutores é diferenciado, temos treinamento e atendendemos a várias ocorrências, desde acidentes, fraturas, a gestantes em trabalho de parto”, pontua o socorrista Darlan Cassimiro.

O deputado Franzé Silva informou que vai encaminhar requerimento ao prefeito solicitando a sanção do projeto que regulamenta a profissão, a reativação dos pontos de apoio e a renovação da frota de ambulâncias. Para esta última demanda, o presidente também fará requerimento ao líder da bancada federal do Piauí, solicitando veículos para a capital.

“Esse problema com o SAMU só mostra que saúde não é prioridade dessa atual gestão. Temos visto o sucateamento dos postos de saúde da capital, a precariedade de atendimento e falta de insumos e medicamento nas UBS. O SAMU é um serviço de urgência, não pode parar, sob risco de agravar a crise no setor e trazer mais prejuízos à saúde dos cidadãos”, assinala.

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