Queimada Nova tem maior crescimento do PIB do Piauí

 Queimada Nova tem maior crescimento do PIB do Piauí

Brasil, São Paulo, SP. 24/04/2007. Vista da fachada da Sede do IBGE em São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, zona sul da capital paulista. – Crédito:PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:162262

Aumento de 112% 
O Piauí apresentou um crescimento do PIB da ordem de 6,2% em 2021, contudo o município de Queimada Nova, localizado na região sudeste do estado, registrou uma elevação de seu PIB em cerca de 111,95%, o equivalente a 18 vezes o crescimento do estado no mesmo período. Dentre os municípios que apresentaram expressivo crescimento do PIB em 2021, merecem destaque ainda: Dom Inocêncio (71,11%); Simões (52,52%); Lagoa do Barro do Piauí (52,11%); Ribeiro Gonçalves (50,87%); Ilha Grande (49,56%); Uruçuí (47,22%); Sebastião Leal (45,15%); Baixa Grande do Ribeiro (43,85%) e Porto Alegre do Piauí (35,93%). São informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa.
         Os municípios de Queimada Nova, Dom Inocêncio, Simões, Lagoa do Barro e Ilha Grande apresentaram, em grande parte, um excelente crescimento do PIB em 2021 em razão do bom desempenho das empresas envolvidas com a atividade de geração e distribuição de energia elétrica, principalmente de matriz energética solar e eólica.
        Por sua vez, os municípios de Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Sebastião Leal, Baixa Grande do Ribeiro e Porto Alegre do Piauí apresentaram um crescimento do PIB acima da média do estado em razão do crescimento da produção agrícola, principalmente de milho e soja, destaques na região do agronegócio piauiense.
Cerca de 88% dos municípios piauienses tem na administração pública a maior atividade da sua economia local
 
         Em 2021, no Piauí, 197 municípios do estado, o equivalente a cerca de 87,9%, tiveram a atividade de Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social como o principal grupo de atividades da economia local. No estado, os municípios que apresentaram os maiores percentuais de participação daquela atividade na sua economia foram: Santo Antônio dos Milagres, com 76,28%; São João da Varjota, com 71,35%; e Lagoa de São Francisco, com 70,52%. Por sua vez, os municípios com os menores percentuais de participação são: Ribeiro Gonçalves, com 6,5%; Uruçuí, com 5,41%; e Baixa Grande do Ribeiro, com 5,15%, todos tendo como principal atividade a agricultura, com forte produção de grãos (soja e milho). São informações do Produto Interno Bruto – PIB dos municípios brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa.
         No Brasil, 2.409 municípios (43,2%) tiveram a atividade de Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social como principal motor de sua economia. Dentre as unidades da federação, nos estados do Amazonas, Roraima, Amapá e Paraíba esse percentual ultrapassou 90,0% dos municípios. Por outro lado, o Estado do Paraná apresentou apenas 6,3% de suas municipalidades com essa característica.
        No Piauí, o segundo grupo de atividades econômicas mais predominante é a Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós colheita, observada em 13 municípios (5,80%) do estado. Os municípios com maior participação daquela atividade na economia local são: Ribeiro Gonçalves, com 78,31%; Currais, com 77,68%; e Baixa Grande do Ribeiro, com 75,64%.
        No país, 1.272 municípios (22,83%) tem a atividade da Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita como a mais importante de sua economia local. Dentre as unidades da federação, o estado de Mato Grosso obteve o maior percentual de municipalidades em que aquela atividade figurou como a de maior destaque (56,0%), seguido pelos estados de Mato Grosso do Sul (53,2%) e Rio Grande do Sul (48,9%).
       O terceiro grupo de atividades econômicas com maior predominância nos municípios do Piauí foi a de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, observada em 9 municípios do estado (4,01%). Nesse grupo de atividades estão principalmente os municípios onde estão instaladas empresas de produção de energia elétrica, em sua grande maioria de fontes renováveis de matriz solar e eólica, onde destacam-se: Caldeirão Grande do Piauí, Guadalupe, João Costa, Lagoa do Barro do Piauí, Marcolândia, Queimada Nova, Ribeira do Piauí, São João do Piauí e Simões.
        O quarto grupo de atividades econômicas mais predominante no Piauí são os Serviços, exceto Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, onde está incluída a atividade comercial. Nesse grupo estão inseridos 4 municípios do estado (1,78%): Teresina, Parnaíba, Floriano e Picos.
        Por fim, o quinto grupo de atividades econômicas de destaque no Piauí é o de Indústrias Extrativas, com um único município do estado (0,44%) tendo a predominância daquelas atividades, que é Antônio Almeida, onde temos a extração de calcário e dolomita.
Município de Santo Antônio dos Milagres registrou o menor PIB do país
 
        Em 2021, o município de Santo Antônio dos Milagres apresentou um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de R$ 18,05 milhões, com um crescimento de 7,83% ante o PIB registrado em 2020, quando havia atingido R$ 16,74 milhões. Apesar desse crescimento em 2021, o município apresentou o menor PIB dentre todos os municípios do país, mesma posição ocupada também no ano anterior. São informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa.
        Santo Antônio dos Milagres apresenta como atividade econômica de maior importância do município a Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, que representava cerca de 76,28% de toda a sua economia. Esse indicador, inclusive, é o maior dentre todos os municípios do estado do Piauí.
        Dentre os municípios com os 10 menores PIB do país, três são do Piauí. Além de Santo Antônio dos Milagres, aparecem também Miguel Leão, com o 8ª. menor PIB, e Aroeiras do Itaim com o 10ª. menor. Na relação aparecem ainda três municípios de Minas Gerais, dois da Paraíba, um do Rio Grande do Norte e um de Goiás.
        Em 2021, um conjunto de 1.306 municípios brasileiros estava entre os menores PIBs do país, respondendo especificamente por 1% do PIB nacional. O estado que mais se destacava naquela relação era o Piauí, com 152 municípios ali incluídos, o que representava cerca de 68% dos municípios do estado. Na sequência vem a Paraíba, com 141 municípios, o equivalente a 63% dos municípios do estado.
29 municípios do Piauí apresentaram queda no PIB
 
         No ano de 2021, o estado do Piauí registrou 29 municípios (12,9%) com queda no PIB em relação ao ano anterior, onde destacou-se o município de Monsenhor Hipólito, com redução de 19,04% do PIB. Na sequência, dentre as maiores reduções no PIB, vieram os municípios de Alegrete do Piauí, com -12,48%; Bocaina, com -10,05%; e São Miguel do Fidalgo, com -9,33%. São informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa.
       A redução no PIB dos municípios de Monsenhor Hipólito, Alegrete do Piauí e de Bocaina deveuse ao setor agrícola, que apresentou queda na produção de milho em 2021. No tocante à queda no PIB do município de São Miguel do Fidalgo, deveu-se à diminuição da atividade econômica do setor industrial de serviços especializados para construção.
Teresina registrou o 49. maior PIB do país
 
 
        Em 2021, Teresina registrou um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de R$ 23,89 bilhões, o que a coloca como o 49º. maior PIB dentre os municípios de todo o país. Contudo, apesar do crescimento do PIB de 10,58% em relação ao ano de 2020, o município perdeu uma posição na classificação, saindo da 48ª. posição.
        Na perspectiva da série histórica do PIB, de 2002 a 2021, o município de Teresina apresentou uma sensível evolução na classificação nacional, tendo saído da 69ª. posição no ano de 2004 e chegado à sua melhor posição no ano de 2014 quando ocupou a 42ª. posição.
        No Brasil, em 2021, o maior PIB municipal foi o de São Paulo, da ordem de R$ 829 bilhões, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 359,63 bilhões, e de Brasília, com R$ 286,94 bilhões.
        No âmbito do PIB dos municípios do Piauí, Teresina apresenta uma liderança isolada em relação aos demais municípios, com seu PIB de R$ 23,89 bilhões, o equivalente a cerca de 37,32% do PIB do estado. Na sequência vem Parnaíba, com um PIB de R$ 2,96 bilhões (4,64%), e Uruçuí, com um PIB de 2,81 bilhões (4,40%).

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