Aumento de internações pode justificar volta de Lockdow em Teresina

Profissionais de saúde do estado e da prefeitura de Teresina que atuam no tratamento da covid-19 e na prevenção da contaminação do novo coronavirus, avaliam os últimos números da pandemia em Teresina e alertam para  cuidados redobrados, hospitais sem leitos disponíveis, tendo que abrir novas frentes de trabalho e admitem a possibilidade de termos Lockdow novamente.

Os profissionais de saúde identificam também que a a flexibilização do isolamento social com a reabertura das atividades econômicas e sociais e as aglomerações propiciadas pela campanha eleitoral  contribuem significativamente para o aumento de internações.

Segundo o último boletim divulgado pela secretaria estadual de saúde, no Piauí, 684 casos foram confirmados e onze óbitos pelo novo coronavírus foram registarados, até noite desta terça-feira (6).

Dos 684 casos confirmados da doença, 382 são mulheres e 302 homens, com idades que variam de um mês a 91 anos.

Sete homens e quatro mulheres não resistiram às complicações da Covid-19. Eles eram das cidades de Aroazes (85 anos), Bom Jesus (84 anos), Cristino Castro (67 anos) e Teresina (76, 77, 78 e 79 anos). Já as do sexo feminino eram de Campo Maior (88 anos), Ipiranga do Piauí (83 anos) e Teresina (80 e 85 anos). Todas as vítimas apresentavam comorbidades.

As 224 cidades piauienses foram atingidas pela pandemia. Os casos confirmados no estado somam 99.960. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 2.180 e foram registrados em 173 municípios. Até agora, morreram 1.253 homens e 927 mulheres.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 485 ocupados, sendo 294 leitos clínicos, 189 UTIs e 2 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 4.854 até o dia 06 de outubro.

A Sesapi estima que 97.295 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.