Fundação Monsenhor Chaves estuda pagamento de projetos da Lei Aldir Blanc de 2020
FMC busca solução para pagamento de 22 projetos da Lei Aldir Blanc
Uma reunião entre a antiga e atual gestão da Fundação Cultural Monsenhor Chaves foi realizada na manhã desta quinta-feira (11) para tratar sobre o pagamento de 22 dos 188 projetos aprovados no Edital da Lei Aldir Blanc executado no ano passado. Todos estes projetos deveriam ter sido pagos até o último dia 31 de dezembro, porém apenas 166 foram pagos dentro do prazo exigido no edital.
Nesta semana, o presidente da Fundação Monsenhor Chaves, Scheyvan Lima, se reuniu de forma virtual com parte dos proponentes que não receberam os recursos dentro do prazo estipulado pelo edital.
“Apesar do recursos estarem disponíveis para pagamentos, os mesmos só poderiam ser liberados após a constatação de fichas de avaliação e atas da comissão criada para avaliar os projetos”, afirma Scheyvan Lima, enfatizando que até a data de hoje estes documentos não estavam disponíveis para a atual gestão.
Durante o encontro, ex-gestores, membros da comissão de avaliação da Lei Aldir Blanc e membros da atual gestão se reuniram no auditório do Palácio da Música para resolver as pendências e acelerar os pagamentos a fim de não prejudicar os proponentes. Na reunião foi cobrado a entrega das fichas avaliadoras e atas das reuniões devidamente assinadas pelos membros da comissão, documentos estes que são necessários para justificar o pagamento dos projetos.
A Fundação Cultural Monsenhor Chaves esclarece ainda que estes documentos são referentes ao processo burocrático do edital e que nada tem haver com os documentos apresentados pelos proponentes e que tão logo toda documentação esteja disponível de maneira legal, a fundação realizará a transferência dos recursos. Para mais informações, o interessado deverá acessar o site fcmc.teresina.pi.gov.br
Embora enfrentando uma alta de casos de pacientes com síndrome respiratória grave ocasionada pelo novo coronavírus, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) Prof. Zenon Rocha tem conseguido reduzir a taxa de mortalidade das UTIs Covid.
Os números melhoraram com os avanços e aprendizados médicos. “A evolução rápida das técnicas, incluindo melhor capacitação dos nossos profissionais da linha de frente e a reestruturação da rede hospitalar de Teresina ajudaram a taxa de letalidade cair de 60% para 23% nos leitos de UTI Covid do HUT”, aponta o médico Fábio Marcos, diretor geral do Hospital.
“A taxa ainda é alta, mas de fato é algo que me dá esperança, pois estamos reduzindo consideravelmente a mortalidade no decorrer do tempo, outra diminuição substancial importante é o tempo que o paciente fica na UTI, atualmente a média é de 12 dias, mas já foi de 21 dias no início da pandemia, girando os leitos com mais eficiência”, enfatizou o diretor.
Atualmente, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), possui 18 leitos destinados ao tratamento grave da Covid-19 e mesmo oscilando bastante a ocupação desses leitos, o Hospital consegue manter uma média aceitável e equilibrada girando em torno de 73% durante a semana.
Para manter esse equilíbrio, Fábio Marcos ressalta que a estruturação da rede hospitalar também foi um fator primordial, transformando a estrutura dos hospitais provisórios de campanha em leitos definitivos de UTI no Hospital do Monte Castelo, além de uma melhor retaguarda nos leitos clínicos do Hospital Mariano Castelo Branco, deixando um legado permanente para Teresina.