Silvio Mendes defende prevenção da covid-19 com medicamentos

“faço profilaxia com hidroxicloroquina e ivermectina. Não tenho base científica pra discutir, apenas o testemunho que deu certo”.

O silêncio nem sempre significa concordância nem omissão. Permitam, então, alguns registros do que se vê e ouve sobre essa pandemia:
1. Em todos os grupos existem opiniões divergentes, inclusive de trabalhadores de saúde. Desde quando pouco se sabia sobre o coronavírus até agora, que muito se sabe. E todos parecem saber tudo sobre uma crise sanitária grave e complexa. Comum citações nem sempre confiáveis, em outras línguas, por exemplo.

2. Como gestor público por 17 anos, 2/3 na gestão do SUS em Teresina, com dois mandatos no Conselho Nacional de Saúde, surpreende as opiniões dos ex-ministros da saúde Serra, Temporão, Padilha e Mandetta, no O Globo de hoje. Muito fizeram, mas impossível estruturar o SUS disposto na Constituição Federal como um Sistema Universal, Integral e Equânime por três razões: RH insuficientes em qualidade e quantidade, sub-financiamento e gestões, nos três níveis de governos.

3. Questões políticas (ou politicagens), interesses financeiros, vaidades exacerbadas, etc, dificultaram e continuam a dificultar o combate e os prejuízos, conhecidos ou não, são evidentes.

4. Por parecer óbvio:
a) vírus não é vegetal nem animal, não é ser vivo. São estruturas simples de proteínas e gorduras que só se multiplicam numa célula. E se transmitem pelo ar, contatos, etc. Décadas se passaram para se entender porque se morria mais nos hospitais do que em casa, como o simples ato de não lavar as mãos!
b) São necessárias várias atitudes pra evitar a disseminação: diagnóstico e tratamento de suportes precoces (não existe tratamento específico pra nenhum vírus), compreensão da fisiopatologia dos vírus, etc.
c) São risíveis algumas medidas como são tomadas: como os lockdowns atabalhoados. Por que as pessoas dos serviços essenciais-saúde, farmácias, supermercados- não estão todos doentes ou nas UTI’s? Por que não foram relacionadas como prioridades pra vacinação? Como está a assistência às outras doenças?
d) só após um ano de pandemia foi lembrada a insuficiência de leitos de UTI’s? Sempre foram insuficientes em todo o país e mal distribuídos!
e) quem desconhece a importância do diagnóstico, tratamento e das vacinas precoces?

5. Como ortopedista tratei umas dez pessoas da família, com orientações da Luana Chaib e da Marina Bucar (3 mestrados, um doutorado, com interlocução em rede de 50 hospitais em Madri, competente inclusive na humildade dos seus conhecimentos e dizer quando não sabe). Todas curadas em casa com hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, vitamina D e zinco. E faço profilaxia com hidroxicloroquina e ivermectina. Não tenho base científica pra discutir, apenas o testemunho que deu certo.