50 anos da UFPI – “Um divisor de águas na história do Piauí”

 50 anos da UFPI – “Um divisor de águas na história do Piauí”

Pórtico_lateral_editada.png

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) realiza essa semana, uma série de eventos para assinalar os 50 anos de instalação da primeira universidade do estado. O evento inaugural está marcado para a segunda-feira, dia 1º de março, data exata de instalação da UFPI. Em ato na Reitoria, a solenidade será desdobrada em dois momentos: o de festejar a própria criação da universidade; e o lançamento de um livro que resgata quase 4 séculos de pedagogia no Piauí.

Essas são as construções originais da Universidade Federal do Piauí (UFPI) como o CCN e demais repartições técnicas. A caixa d’água – em formato de taça – do campus da Ininga, concluída em 1980 pela Construtora Mafrense possuindo 22 metros de altura e visando, obviamente, o abastecimento de água da região universitária. Embora familiar a muitos, o entorno é, entretanto, totalmente diferente. Para começar, a ausência do Hospital Universitário, inaugurado só décadas mais tarde depois de sucessivas paralisações nas obras.

Nessa época nota-se claramente que ainda não haviam o CCE e o CCHL. Apenas areial branco, vegetação rasteira e palmeiras (Babaçus e carnaúbas). E por falar em vegetação, é por causa dela que o campus se tornou durante um bom tempo isolado sendo comum reclamações de toda ordem desde falta d’água até dificuldade de locomoção em razão da escassa frota de ônibus. Essa região fazia parte da antiga fazenda Ininga, propriedade desde 1949 da família Fortes (Dona de uma fábrica de cerâmica de mesmo nome) vendida a preço irrisório ao Governo do Estado em 1973 e doada pelo mesmo para construir a universidade.

“A UFPI é um divisor de águas na história do Piauí. E só isso já justifica assinalar essa data. Mas é um momento que queremos para um duplo olhar: olhar para a trajetória passada, desses últimos 50 anos de construção e aprendizado; e a visão prospectiva, para o futuro, para os próximos 50 anos”, diz o reitor Gildásio Guedes. Conforme o reitor, nessas comemorações, a UFPI pretender festejar as pessoas, os fatos e as instituições relevantes para a Universidade, e plantar as bases do futuro.

A Reitoria da UFPI programou uma série de eventos a partir da próxima semana. Na segunda-feira, acontecerá a solenidade que marca os 50 anos, ao mesmo tempo que lança o livro “Da Serra da Ibiapaba ao Campus da Ininga: 373 anos de pedagogia no Piauí”, do jornalista Luiz Bello. Ainda na próxima semana, está programado o lançamento da Associação dos Amigos da UFPI, bem como o destaque de professores e técnicos em atividade com cerca de 50 anos de dedicação à UFPI.

O reitor Gildásio Guedes quer fazer, dentro das comemorações, o lançamento de dois grandes projetos. Um é o Parque Tecnológico, que tende a promover um forte impacto em um segmento da economia piauiense e se mostrar capaz de produzir uma nova realidade econômica e social. Outro é o Parque Ambiental, que deverá resultar em uma ampla área de preservação com mais de 50 hectares em pleno campus da Ininga, e que será sobretudo um espaço de vivência para os teresinenses.

A programação inclui eventos acadêmicos e também atividades culturais – como o resgate da Quinta Cultural – e a criação da Associação de Amigos da UFPI, com o propósito de reunir especialmente os egressos da instituição. Mas um dos pontos altos deve ser mesmo a homenagem a mulheres que marcaram o início da UFPI. Essa solenidade está marcada para o dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.