Deputada Teresa Britto cobra do Governo investimentos em segurança pública

A deputada estadual Teresa Britto (PV), durante a sessão plenária desta quarta-feira (3) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), afirmou que o Estado acumula problemas, como na área da segurança, e que o governador Wellington Dias (PT) pouco tem feito para saná-los. “Espero que a população reaja, que comece a cobrar o governador onde ele estiver”, incentivou.

O deputado Coronel Carlos Augusto-PL afirmou que compartilha a mesma preocupação de Teresa Britto em relação aos casos de violência.

Ele comentou que assistiu ao noticiário recentemente e percebeu pela fala do comandante-geral da Polícia Militar (coronel Lindomar Castilho), que alguns querem imputar à corporação a responsabilidade pelo caos social e disse que é necessário que cada ente cumpra com a sua responsabilidade na administração dos municípios e estados.

Carlos Augusto disse ainda que o único Presidente que investiu na segurança pública foi Michel Temer.

Em relação à segurança pública, Teresa Britto destacou a falta de policiais militares e civis. “Temos no Estado um déficit de mais de 5 mil policiais. Se nós tivéssemos esse contingente nas ruas, nos municípios do Piauí, principalmente nesses que estão sendo mais afetados pela violência, pelos ataques de facções, nós não estaríamos na situação em que estamos”, crê a deputada.

Teresa Britto acrescentou que falta salário digno aos policiais e que as delegacias não possuem equipamentos necessários para fazer investigações e nem para atividades básicas, como internet e telefone. A oradora destacou também a falta de um plano de segurança pública. “Estão invadindo o Piauí, de norte a sul e de leste a oeste, e não tem uma reação e um plano de segurança do governo do Estado”, alertou.

A deputada pediu que “a população – que está se acostumando com o sofrimento, sofrimentos em várias áreas, como saúde, segurança, educação e outras – acorde, pare de sofrer e reaja, cobrando ao governador saúde pública decente, segurança, que as escolas funcionem, uma quadra de esporte para as crianças, uma assistência social que identifique as pessoas pobres em situação de vulnerabilidade social”.

“Se a população mostrar o seu estado de indignação com a falta de uma gestão decente, aí sim pode ser que ele [Wellington Dias] sente na cadeira e faça um planejamento e agora, já do meio para o fim da sua gestão, comece a fazer alguma coisa”, finalizou.