SETUT culpa a Prefeitura por falta de transporte coletivo

 SETUT culpa a Prefeitura por falta de transporte coletivo

 

Um dos principais problemas enfrentados pela população em Teresina tem sido o transporte público e a gestão municipal tem contribuído para que as dificuldades no setor perdurem. O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que tem cumprido efetivamente o acordo firmado pela entidade com a Prefeitura, porém o ente municipal não compareceu à última reunião de negociação marcada e não apresenta soluções efetivas para que os problemas sejam resolvidos.

A Strans emitiu uma nova ordem de serviço com aumento para 250 ônibus na frota operante, contudo o SETUT informa que detém frota suficiente para atender à demanda de passageiros. Caso ocorra aumento de demanda, a frota também aumentará. Naiara Moraes, consultora do SETUT/SITT reforça que é necessário apoio do poder público para manutenção de equilíbrio do sistema.

“A frota circulante está compatível com a quantidade de passageiros transportada, que ainda não é suficiente para suportar os custos de operação do sistema, atualmente na tarifa controlada de R$ 4,00 e no volume de gratuidades transportadas mensalmente. A Strans determina a qualidade da prestação de serviços à população, mas a sua implementação depende de repasse financeiro ao sistema, de forma a garantir condições de equilíbrio e manutenção da qualidade na prestação de serviços” disse a advogada.

Atualmente duzentos carros estão sendo ofertados pelas operadoras, uma frota superior à demanda transportada. Segundo o Setut, a demanda atual deveria ter no máximo 130 veículos. A advogada Naiara Moraes informa que aparenta má fé do gestor para com os empresários.

“Induzir a população a acreditar que simplesmente se trata de Ordem de Serviço não cumprida, por má fé do empresariado na disponibilidade de mais veículos, é, no mínimo, constrangedor ao gestor que deveria solucionar os problemas do transporte coletivo da Capital, mas prolonga o sofrimento da população, dos trabalhadores e empresários, sem resolver as necessárias demandas do sistema. Porque o que se iniciou foi um processo de exposição do empresário, como se má fé tivesse, em simplesmente não cumprir sua parte”, reforça a consultora jurídica do SETUT/SITT.

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