Celso Barros diz que OAB não pode se pronunciar sobre o caso do jornalista Arimatéia Azevedo

 Celso Barros diz que OAB não pode se pronunciar sobre o caso do jornalista Arimatéia Azevedo

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Piauí, Celso Barros Neto, em entrevista ao Portal Política Piauí, falou sobre o caso da prisão do jornalista Arimatéia Azevedo.

Celso deixou bem claro que somente as entidades de classe dos jornalistas é que podem agir para encontrar uma solução sobre a situação do poder judiciário, neste caso específico, considerando que Arimatéia tem questões jurídicas contra membros do poder judiciário por conta de reportagens publicadas, denunciando a conduta de alguns juízes e desembargadores.

O presidente da OAB disse que espera que os advogados que estão acompanhando o caso possam encontrar uma solução caso haja conflito de partes suspeitas para julgamento.

Celso Barros disse que o foro ideal para buscar um aprofundamento sobre os direitos do jornalista que tem sua liberdade cerceada, seria as entidades de classe dos jornalistas e não o Conselho Nacional de Justiça mas acrescentou que a OAB não pode se pronunciar sobre o caso.

Uma comissão de jornalistas, liderada pelo Jornalista Kenard Kruel procurou representantes do Tribunal de Justiça para explicar as dificuldades da defesa junto aos representantes da justiça e todo o processo foi enviado para comissão de ética da Federação Nacional dos Jornalistas.

“Juiz de Altos-PI acaba de determinar a prisão preventiva do jornalista Arimateia Azevedo que denunciou membros do judiciário .Um abuso, pois a sentença dele não transitou em julgado. Estamos esperando julgamento de HC .

“O Juiz Ulisses Gonçalves prolatou a sentença três dias depois das alegações finais. Vale inscrever-se no Guiness book. Em todo o curso do processo ele protelou nas respostas aos nossos recursos. Ele chegou a destituir os advogados três advogados alegando que eles estavam tumultuando o processo.

Os advogados entravam com incidentes inclusive de suspeição do próprio magistrado e para surpresa o juiz chegou a deletar todos os recursos do sistema do Tribunal de Justiça. A defesa recorreu à Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça e até agora nenhum processo foi julgado.

Há Um Habeas-corpus prevento para a segunda câmera do Tribunal de Justiça que, até agora o setor distribuição não repassou para o desembargador Joaquim Santana. Tudo contra Arimatéia Azevedo provoca decisões rápidas de juízes e desembargadores, quando no entanto se trata de um remédio constitucional como o habeas-corpus aí se vê a demora do julgamento”.

Este foi o ultimo texto enviado sobre o caso para comissão de ética da FENAJ.

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