Empresários traçam estratégia para o projeto “Líderes do Amanhã”
Cresce consumo de álcool por adolescentes de Teresina
Mais da metade (55,7%) dos estudantes teresinenses de 13 a 15 anos de idade relataram já terem tomado bebida alcoólica alguma vez na vida. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), obtido por meio da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. O levantamento também mostra que a proporção cresceu 19% entre 2012 e 2019.
A taxa caiu de 46,8% em 2012 para 45,7% em 2015 e subiu para 55,7% em 2019. A pesquisa indagou se, pelo menos, uma vez na vida os estudantes tomaram no mínimo um copo ou uma dose de bebida alcoólica. O questionário foi respondido de forma individual, diretamente no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), pelos próprios adolescentes em escolas públicas e privadas.
Em dez anos, a proporção de estudantes adolescentes que afirmaram já terem sofrido bullying aumentou em Teresina. O índice era de 30,2% em 2009 e atingiu 42,9% em 2019. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de estudantes que sofreram bullying em Teresina é maior que a média de todas as capitais brasileiras, que foi de 40,3% em 2019. A capital com maior proporção é Porto Velho (RO), cujo índice foi de 47,9% em 2019. Já o menor percentual é de Florianópolis (SC): 35,3%. Teresina ocupa a décima maior posição entre as capitais brasileiras. O levantamento também mostra que, ao longo do tempo, as mulheres passaram a afirmar já terem sofrido bullying em maior proporção que os homens. Enquanto 31,9% deles e 28,7% delas responderam positivamente ao questionamento em 2009, o cenário mudou em 2019: 41,1% dos homens e 44,9% das mulheres.
Durante todo o período analisado, estudantes de escolas privadas referiram já terem sofrido bullying em maior proporção do que aqueles matriculados em escolas públicas. Em 2009, responderam positivamente à pergunta 28,9% dos estudantes de escolas públicas e 32,8% daqueles de escolas particulares. Em 2019, chegou a 42,5% nas unidades escolares mantidas pelo poder público e a 43,8% nas unidades privadas.
Cerca de 37,7% dos estudantes teresinenses de 13 a 15 anos de idade informaram que já conduziram veículo motorizado. Foi considerada a condução ocorrida nos 30 dias anteriores ao preenchimento do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta ainda que houve aumento da proporção em dez anos.
Os hábitos alimentares dos estudantes adolescentes de Teresina estão mais saudáveis. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, de 2009 a 2019, houve redução no consumo habitual de refrigerantes e guloseimas pelos escolares de 13 a 15 anos de idade. Foi considerada habitual a ingestão por, pelo menos, cinco dias em uma semana. A PeNSE analisou a evolução do consumo de cinco tipos de alimentos. Três deles são considerados marcadores de alimentação saudável: feijão, legumes e verduras e frutas frescas; e dois são marcadores de alimentação não saudável: guloseimas e refrigerantes. Enquanto 26,7% dos estudantes adolescentes teresinenses tiveram consumo habitual de refrigerantes em 2009, a proporção caiu para 12,2% em 2019. Na comparação entre 2009 e 2019, também houve redução no consumo de guloseimas. A proporção de consumo habitual era de 42,1% em 2009 e passou a 29,8% em 2019. Por outro lado, cresceu o consumo habitual de legumes e verduras, passando de 25,9% em 2009 para 33,3% em 2019. Também aumentou a proporção de estudantes que ingerem regularmente frutas frescas, que era de 24,8% em 2009 e atingiu 28,4% em 2019. Já o consumo habitual de feijão reduziu entre os estudantes adolescentes de Teresina. Em 2009, o índice era de 54,1%, tendo caído para 50,3% em 2019. Apesar da diminuição no período de dez anos, observa-se que houve aumento quando comparadas apenas as duas últimas edições da pesquisa, já que a proporção chegou a 47,1% em 2015.