Cresce consumo de álcool por adolescentes de Teresina

 Cresce consumo de álcool por adolescentes de Teresina

Mais da metade (55,7%) dos estudantes teresinenses de 13 a 15 anos de idade relataram já terem tomado bebida alcoólica alguma vez na vida. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), obtido por meio da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. O levantamento também mostra que a proporção cresceu 19% entre 2012 e 2019.A taxa caiu de 46,8% em 2012 para 45,7% em 2015 e subiu para 55,7% em 2019. A pesquisa indagou se, pelo menos, uma vez na vida os estudantes tomaram no mínimo um copo ou uma dose de bebida alcoólica. O questionário foi respondido de forma individual, diretamente no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), pelos próprios adolescentes em escolas públicas e privadas.

 

 

Apesar do aumento, o índice de Teresina é menor do que a média de todas as capitais brasileiras, que foi de 63,2% em 2019. A capital com maior proporção foi Porto Alegre (RS), onde 74,9% dos estudantes adolescentes já haviam provado bebida alcoólica em 2019. O menor percentual foi encontrado em Macapá (AP), cerca de 51,9%. Teresina possui o sétimo menor índice do país.Conforme o levantamento, aproximadamente 36,4% dos estudantes teresinenses experimentaram álcool pela primeira vez com 13 anos de idade ou menos. Neste quesito, o índice também é inferior à média das capitais, que foi de 43,3% em 2019.No entanto, ao longo de um decênio, houve redução na taxa de estudantes teresinenses que beberam álcool pela primeira vez com 13 anos de idade ou menos. Em 2009, a proporção era de 46,6%. A queda foi de 21,8% no período.

Cresce percentual de estudantes que já sofreram bullying em Teresina

Em dez anos, a proporção de estudantes adolescentes que afirmaram já terem sofrido bullying aumentou em Teresina. O índice era de 30,2% em 2009 e atingiu 42,9% em 2019. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A taxa de estudantes que sofreram bullying em Teresina é maior que a média de todas as capitais brasileiras, que foi de 40,3% em 2019. A capital com maior proporção é Porto Velho (RO), cujo índice foi de 47,9% em 2019. Já o menor percentual é de Florianópolis (SC): 35,3%. Teresina ocupa a décima maior posição entre as capitais brasileiras.O levantamento também mostra que, ao longo do tempo, as mulheres passaram a afirmar já terem sofrido bullying em maior proporção que os homens. Enquanto 31,9% deles e 28,7% delas responderam positivamente ao questionamento em 2009, o cenário mudou em 2019: 41,1% dos homens e 44,9% das mulheres.

Durante todo o período analisado, estudantes de escolas privadas referiram já terem sofrido bullying em maior proporção do que aqueles matriculados em escolas públicas. Em 2009, responderam positivamente à pergunta 28,9% dos estudantes de escolas públicas e 32,8% daqueles de escolas particulares. Em 2019, chegou a 42,5% nas unidades escolares mantidas pelo poder público e a 43,8% nas unidades privadas.

Aumenta proporção de estudantes adolescentes que conduziram veículo motorizado em Teresina

Cerca de 37,7% dos estudantes teresinenses de 13 a 15 anos de idade informaram que já conduziram veículo motorizado. Foi considerada a condução ocorrida nos 30 dias anteriores ao preenchimento do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta ainda que houve aumento da proporção em dez anos.

Em 2009, cerca de 23,1% dos estudantes adolescentes de Teresina afirmaram terem conduzido veículo motorizado nos últimos 30 dias. O crescimento foi de 63,2% na comparação com o índice verificado em 2019, que foi de 37,7%.Teresina registrou a terceira maior proporção entre as capitais do país no ano de 2019, atrás apenas de Boa Vista (RR) e Cuiabá (MT), que tiveram índices de 38,4% e 38,6%, respectivamente. O município de São Paulo teve o menor percentual: apenas 16%. A média das capitais brasileiras foi de 23,3%.Quase metade (47,8%) dos estudantes adolescentes do sexo masculino conduziram veículo motorizado em Teresina. Já entre as estudantes do sexo feminino, mais de um quarto (26,8%) fizeram o mesmo.
Consumo habitual de refrigerantes e guloseimas cai entre estudantes de Teresina

Os hábitos alimentares dos estudantes adolescentes de Teresina estão mais saudáveis. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, de 2009 a 2019, houve redução no consumo habitual de refrigerantes e guloseimas pelos escolares de 13 a 15 anos de idade.Foi considerada habitual a ingestão por, pelo menos, cinco dias em uma semana. A PeNSE analisou a evolução do consumo de cinco tipos de alimentos. Três deles são considerados marcadores de alimentação saudável: feijão, legumes e verduras e frutas frescas; e dois são marcadores de alimentação não saudável: guloseimas e refrigerantes.Enquanto 26,7% dos estudantes adolescentes teresinenses tiveram consumo habitual de refrigerantes em 2009, a proporção caiu para 12,2% em 2019. Na comparação entre 2009 e 2019, também houve redução no consumo de guloseimas. A proporção de consumo habitual era de 42,1% em 2009 e passou a 29,8% em 2019.Por outro lado, cresceu o consumo habitual de legumes e verduras, passando de 25,9% em 2009 para 33,3% em 2019. Também aumentou a proporção de estudantes que ingerem regularmente frutas frescas, que era de 24,8% em 2009 e atingiu 28,4% em 2019.Já o consumo habitual de feijão reduziu entre os estudantes adolescentes de Teresina. Em 2009, o índice era de 54,1%, tendo caído para 50,3% em 2019. Apesar da diminuição no período de dez anos, observa-se que houve aumento quando comparadas apenas as duas últimas edições da pesquisa, já que a proporção chegou a 47,1% em 2015.

 

 

 

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.