Diego, Gessy e Sílvio criticam a gestão da saúde nos governos do PT e apontam desvios de recursos

Na noite desta quinta-feira (1°), o Sindicato dos Médicos do Piauí realizou debate com os candidatos a governador do Piauí, Diego Melo-PL Gessy Lima-PSC e Silvio Mendes-União Brasil. O candidato do PT, Rafael Fonteles, não compareceu mesmo tendo confirmado presença no dia dez de agosto.

O questionamentos foram feitos  pelo presidente do SIMEP, Samuel Rêgo; por Lúcia Santos da diretoria do SIMEPI; por Leandro Fernandes, cardiologista e vice-presidente da Academia Piauiense de Medicina; por Renato Leal, vice-presidente do SIMEPI e pelos próprios candidatos que perguntavam um ao outro de forma alternada.

Os três candidatos se comprometeram a implantar um projeto de lei já elaborado pelo SIMEPI que garante a gratificação por estímulo a interiorização. Os três candidatos também se comprometeram a contribuir para interiorização equipando os hospitais do interior do Estado melhorando as condições de trabalho e ainda com a colocação de dispositivos de tecnologia que possam contribuir com os laudos feitos à distância e pela telemedicina.  Outro ponto em comum foi a revisão do valor pago por insalubridade aos médicos que atualmente é de R$400.

Durante a série de perguntas feitas por médicos e servidores da área da saúde, o candidato Sílvio Mendes respondeu os questionamentos, ressaltando que possui uma larga experiência como médico e também como gestor público após ter atuado como secretário municipal da saúde de Teresina durante 12 anos, e utiliza seus conhecimentos na área para elaborar propostas e solucionar os problemas da saúde no estado.  Sílvio defendeu a não privatização da saúde pública e aposta na telemedicina para tornar mais acessível o atendimento da população no interior. Sílvio Mendes teceu críticas a atual gestão e disse que sua administração realizará a descentralização do sistema público de saúde em todo o Estado.

O candidato Silvio Mendes ressaltou ainda que o município de Teresina chegou a ficar devendo trinta milhões de reais a profissionais, hospitais e fornecedores da Saúde do porque o governo federal na gestão do PT atrasava muito os recursos dos SUS.

Gessy Lima, reconhecendo sempre que ainda precisa conhecer melhor os anseios do médicos, criticou as gestões tercerizadas dos hospitais universitários-Hospitais escolas que são intermediárias por critérios políticos e que são foco de desvios de dinheiro e de finalidades. Gessy defendeu também estrutura para transplantes em Teresina.

Diego Melo, chamando o governo do PT de governo das facções criminosas e prometeu acaba com a privatização da saúde, precarizada com tercerização dos serviços essenciais feita pelo PT. Diego acrescentou que até na nova maternidade, que ainda está sendo construída em Teresina, já tem desvios de dezoito milhões de reais, para empresa escolhida pelo PT para administrar, com antecipação de empenho financeiro.  Diego disse também que irá adequar as ações de estímulos para médicos no interior para a Policias Militar e Civil e ressaltou a importância da segurança no ambiente hospitalar.

Os três candidatos, presentes no debate do SIMEPI, criticaram a ausência de Rafael, dizendo que ele não teria mesmo com falar de saúde pública por saber bem do descaso e dos desvios de recursos feitos pelo o PT na área da saúde.