Escolas da região do Dirceu mantêm a tradição do desfile cívico-militar

 Escolas da região do Dirceu mantêm a tradição do desfile cívico-militar

“Será uma lembrança que ficará marcada na minha vida”, foi o que disse a estudante Flávia Vasconcelos, aluna do 1º ano do CETI Raldir Cavalcante Bastos no 32º desfile cívico que ocorreu na avenida principal do Dirceu. A aluna conta ainda que nunca havia participado de um desfile e estava bastante nervosa e ansiosa.
Além do Raldir, outras escolas estaduais da região participaram do momento. O CETI Fontes Ibiapina, CETI Modestina Bezerra, U.E. Pires de Castro, CETI Didácio Silva, U.E Frei Heliodoro, CETI Milton Aguiar, U.E Ruy Leite Berger, U.E Antonio Almendra, CEEP José Pacífico, entidades como o Pelotão Mirim (Superação, Pantera Negra e Força Jovem), equipes de projetos sociais locais (Escoteiros Desbravadores e idosos da Capoterapia), e as forças militares desfilaram comemorando o Bicentenário da Independência do Brasil.
Com base nos temas escolhidos, as escolas foram para a avenida com várias faixas e cartazes com mensagens ou informações tendo o tema como referência. Política, democracia, direitos, preconceito, questões ambientais, educação, saúde, dentre outros, estiveram presentes na avenida.
De acordo com a professora Cláudia Fontenele, que estava acompanhando o desfile com os alunos da U.E Frei Heliodoro, que participam do projeto do Grupo Raízes do Brasil, os alunos estavam eufóricos. “Não apenas os que estão no projeto, mas os alunos de todas as escolas e demais ações, mostrando que a escola pública tem muito potencial, basta a gente acreditar e dar possibilidades. Isso é fundamental, acreditamos demais no projeto de ensino e essa parceria, universidade, comunidade e escola, é o que a gente tem tentado dinamizar para efetivamente dar significado, não só à data, mas ao que simboliza a luta pela independência, que efetivamente seja a favor da democracia”, comenta.
O desfile movimentou a região, centenas de pessoas estiveram acompanhando todo o desfile na avenida. Pais de alunos, amigos, parentes e vendedores ambulantes estavam por todo o percurso da avenida principal do bairro. A dona de casa Maria Aparecida conta que todos os anos participa do desfile. “É muito bonito ver os estudantes mostrando seus trabalhos e participando desse momento importante da nossa vida, é tradição aqui no bairro a gente acompanhar”, afirma a senhora.
Já o vendedor de água mineral, o senhor Valmir da Silva, conta que além de poder acompanhar o desfile cívico, aproveitou para tirar uma renda extra. “Estamos numa época quente, então resolvi vir vender água, além de assistir minha sobrinha no desfile da escola dela”, disse Valmir.
Com o tema: “JUVENTUDE: Nós fazemos a nossa história”, O CETI Didácio Silva foi para a avenida com o intuito de levar para a avenida o protagonismo juvenil. “Esse tema já é bastante estimulado em nosso ambiente escolar e também mostra o quanto a educação é importante no processo de construção da identidade de cada jovem. Levamos 694 estudantes distribuídos em 9 pelotões, onde em cada um deles nossos estudantes protagonizaram várias atividades, dentre elas sua visão de passado, presente e futuro. Foi um desfile brilhante, cheio de emoção, foi o resgate de dois anos parados, ficamos com a sensação de dever cumprido, tanto pela alegria que nossos meninos apresentaram como pelo reconhecimento que a comunidade mostrou, através dos aplausos calorosos”, disse a professora.

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