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OMS decreta fim da emergência de saúde pela Covid-19
Diretor-geral da OMS alerta que vírus ainda exige cuidados
A Pandemia do coronavírus acarretou na morte de quase 7 milhões de pessoas ao redor do mundo, ao longo de mais de 2 anos. Nesta sexta-feira (5), a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que a COVID-19 não é mais uma emergência de saúde pública. A decisão foi tomada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Apesar da declaração, o órgão relata que ainda é necessário tomar cuidados com o vírus.
Adhanom acatou a recomendação dos membros do conselho de emergência, após a 15ª reunião sobre a COVID-19. Desde de 30 de janeiro de 2020, os membros do conselho de emergência mantinham a posição de que a infecção representava risco mundial. Em sua declaração, Adhanom afirmou: “Ontem o conselho de emergência da Covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública. Eu aceitei o conselho. Com grande esperança, eu declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global”
Ainda é necessário ter cuidado, segundo OMS
Apesar do comentário, a OMS deixou claro: “Com isso, não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça global à saúde”. De acordo com o diretor-geral, o vírus continuará presente, circulando entre as pessoas. Caso uma nova variante de alto impacto surja, existe a possibilidade do coronavírus se tornar novamente uma emergência de saúde pública. “Esse vírus veio para ficar. Ainda está matando e mudando. Permanece o risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos e mortes“.
A decisão da OMS leva em consideração a situação atual do enfrentamento da doença, mas também deixa em aberto os perigos impostos pelo novo coronavírus. Desde 2020, a humanidade passou por longos períodos de isolamento social, restrições, regras e mortes causadas pela doença. Com o avanço da vacinação e afrouxamento das regras de distanciamento, as pessoas puderam retornar a sua rotina. Com a decisão, a OMS parece disposta a virar a página, sem deixar de acompanhar o perigo que novas variantes da COVID-19 podem representar para a sociedade.
