Vereadores aprovam remanejamento de R$ 147 milhões do orçamento para a FMS

 Vereadores aprovam remanejamento de R$ 147 milhões do orçamento para a FMS

O líder do Prefeito na Câmara justificou dizendo que tirando um pouco de cada órgão a prefeitura pode destinar mais recursos para saúde

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Teresina, desta terça-feira(26), os vereadores aprovaram o projeto de Lei que estabelece mudanças na Lei Orçamentária Anual, permitindo remanejamento de 147.910.315,00  reais para a Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Com a aprovação será feito remanejamento de recursos do Fundo de participação dos Municípios e do repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços. O líder do prefeito Doutor Pessoa na Câmara, Vereador Antônio José Lira(Republicanos), justificou o remanejamento de recursos dizendo que tirando um pouco de cada órgão a prefeitura pode destinar mais recursos para saúde.

Para o remanejamento dos R$147 milhões, o valor será retirado de outras secretarias para custear a folha de pagamento de servidores e outras despesas. Entre as secretarias que terão parte do orçamento remanejado, estão as Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas, as secretárias de Educação, Comunicação e Finanças e a Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano, órgão para o qual está destinada maior quantia na primeira proposta para o orçamento de 2023 e que os vereadores argumentaram que precisaria ser destinado mais recursos para saúde.

O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel que os vereadores aprovaram o projeto e pediu maior coordenação do poder executivo. Ele também ressaltou que na votação do orçamento anual, a prefeitura disse que não tinha a necessidade de um orçamento maior para a saúde.

O Vereador Aluísio Sampaio disse que deveria ser tirado recursos da comunicação mesmo e que estava dando um voto de confiança, desconfiando.

O vereador Luiz Lobão(MDB) disse que era a favor do remanejamento mas lembrou das denúncias feitas em março pelo vice-prefeito Robert Rios que afirmou que por meio da FMS foram gastos oitenta e seis milhões de reais sem licitação.

O vereador Ismael Silva argumentou que a FMS possui débitos com servidores e com a empresa que fornece oxigênio que ultrapassam R$20 milhões.

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