Ministério Público cadastra doadores de medula

 Ministério Público cadastra doadores de medula

A ação contemplou servidores, membros e estagiários da instituição e faz parte do Projeto “Doando Vidas”, que visa esclarecer e conscientizar a população por meio de campanhas e ações educativas sobre a doação de órgãos no Estado.

Presente no momento, o supervisor do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), Vinícios Marques, destacou a importância do convite do Ministério Público na promoção do cadastro pelos integrantes ministeriais. “Essa atitude mostra que, além da tarefa de órgão fiscalizador, o MPPI tem uma preocupação com seu papel social, trazendo essa campanha para seu espaço”, pontuou.

Para o supervisor, o cadastro de medula óssea representa uma ação de empatia, que traz esperança para quem precisa de um transplante.

No Piauí, segundo dados do REDOME/HEMOPI, há, aproximadamente, 650 pacientes na fila de espera por uma medula compatível. Em 2023, o estado já realizou mais de 1300 cadastros, quase metade do teto preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2400 cadastros anuais.

O servidor do Ministério Público, Francisco Esdras, realizou o cadastro voluntário e definiu o gesto como um ato de solidariedade. “Nós como servidores públicos, além de outras obrigações, temos o papel de servir. Vejo como um dever essa atitude. Se todos pudessem colaborar com um gesto de humanidade, isso transformaria a realidade de diversas pessoas, formando uma rede de apoio para pessoas com uma possibilidade baixa de vida”, disse.

Na atividade, mais de 60 pessoas foram cadastradas no banco mundial de possíveis doadores. O promotor de Justiça Eny Pontes ressaltou a alegria e importância que a alternativa traz para a sociedade. “É um marco no nosso trabalho, pois proporciona o resgate de vidas no futuro, uma vez comprovada a compatibilidade, os potenciais doadores serão chamados para a doação das medulas”, finalizou.

O representante ministerial informou, também, que a atuação da Promotoria se estende em todo o ano. Quem desejar se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos e deve se dirigir ao hemocentro portando documento com foto. A amostra coletada do sangue é enviada ao Laboratório da Universidade Federal do Piauí para o mapeamento genético, e em seguida, será enviada ao banco de dados mundial.

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