Banco do Nordeste participa de debate sobre Desenvolvimento Regional
O presidente do BNB, Paulo Câmara, e o ministro da Integração, Waldez Góes, participaram da abertura e destacaram o papel do crédito para reduzir as desigualdades
O Banco do Nordeste participa do seminário ‘Desenvolvimento Regional no Brasil: desafios e possibilidades para uma agenda de inovação e sustentabilidade ambiental’, nestas terça e quarta, em Brasília (DF). O evento, realizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), está reunindo especialistas acadêmicos e gestores públicos do Governo Federal para debater políticas, estratégias e perspectivas voltadas à reestruturação produtiva e a indução de desenvolvimento local e regional.
O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, esteve presente no primeiro dia de evento e destacou a relevância do debate. “Vivemos num país muito grande, com diferenças regionais significativas. As políticas públicas precisam ter em vista ações de efeitos em curto, médio e longo prazos, para reduzir pobreza e desigualdades. O Banco do Nordeste tem atuado, firmado as parcerias necessárias, para ser um instrumento indutor de desenvolvimento da Região Nordeste. Somos o maior banco de desenvolvimento regional do país e queremos estar sempre atuantes nos debates que envolvam sustentabilidade e inovação”, afirmou.
O presidente Paulo Câmara participou da solenidade de abertura acompanhado do ministro da Integração, Waldez Góes; da presidenta do IPEA, Luciana Santos Servo; da secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional, Adriana de Melo Alves; do superintendente da Sudene, Danilo Cabral; do diretor da Sudam, Aharon Alcolumbre; do representante da Sudeco, Rafael Severo; do representante da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Rogério Araújo; da representante do Banco da Amazônia, Creulucia Alves; do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, entre outros representantes da academia e do setor público.
Investimentos no Semiárido
O seminário Desenvolvimento Regional no Brasil está organizado em painéis que debatem temas como políticas territoriais, sistemas de inovação e interiorização da dinâmica produtiva, tema este abordado pelo economista-chefe do Banco do Nordeste, Luiz Esteves, nesta quarta-feira, 4, em sessão realizada às 9h. O economista abordou, entre outros aspectos, a demanda crescente de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) pelo Semiárido nordestino ocasionado pelo crescimento generalizado dos setores que atuam na região.
De janeiro a setembro de 2023, o Banco do Nordeste já investiu, com recursos do FNE, R＄ 30,1 bilhões na economia de sua área de atuação, que compreende a Região Nordeste e parte de Minas Gerais e parte do Espírito Santo. Desses, R＄ 18,6 bilhões foram aplicados na região do Semiárido, um crescimento de 11,4% frente ao investido no mesmo período do ano anterior.
Os investimentos com recursos do FNE no Semiárido contribuíram, somente este ano, para a geração de 903,3 mil empregos formais e informais, gerando R＄ 6 bilhões em salários, recursos que aquecem a economia regional, além de R＄ 3,5 bilhões em tributos.
