A luta do modelo negro contra a imagem do homem sem afeto

 A luta do modelo negro contra a imagem do homem sem afeto

Carlos Cruz usa o sucesso na moda para desconstruir a hipersexualização da figura masculina e atacar o racismo

Descoberto dentro de um ônibus em Salvador (BA), Carlos Cruz, de 26 anos, decidiu que a carreira de modelo não serviria apenas em benefício próprio. Ele usa a experiência no concorrido universo da moda e a visibilidade na mídia para combater a discriminação racial e a fetichização excessiva do homem negro.

Além disso, incentiva ‘new faces’ (iniciantes na profissão) a desenvolverem maior consciência social e senso coletivo. Para Carlos, o racismo e a desconstrução dos estereótipos históricos em relação às pessoas negras são uma luta de todos.

Nascido e criado numa periferia, ele fez campanhas para marcas conceituadas como Samsung, Track & Field e Banco do Brasil, e apareceu nas badaladas ‘Vogue Itália’ e ‘Desnudo Magazine’. Estava de passagem aérea marcada para a China, com agenda cheia de trabalhos, quando estourou a pandemia de covid-19.

Fonte Terra

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