50% dos estudantes piauienses têm celular

No Piauí, cerca de 65,7% dos estudantes já tinham celular próprio em 2019. Dentre eles, quase todos (98,2%) tinham acesso à internet no equipamento. A informação é do suplemento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados incluem alunos de todas as idades, do ensino infantil à educação superior.

            Em números absolutos, significa dizer que, do universo de 607 mil estudantes piauienses, cerca de 399 mil tinham celular e 208 mil não tinham. Dentre os que possuíam o equipamento, cerca de 392 mil acessavam internet por meio dele e 7 mil não dispunham do serviço no aparelho.

A posse de celular entre os estudantes piauienses aumentou de 62,7% em 2016 para 65,7% em 2019. Também cresceu o acesso à internet por meio do aparelho entre essa população: em 2016, cerca de 92,6% dos estudantes que tinham celular próprio utilizavam a rede no equipamento, índice que chegou a 98,2% em 2019. Considerando a população em geral, o celular é o equipamento mais utilizado para acesso à internet no Piauí. Cerca de 99,7% dos habitantes do estado residem em domicílios nos quais o celular foi usado para fazer a conexão.

                A pesquisa mostra ainda que há diferença significativa entre a quantidade de estudantes da rede pública e da rede privada que possuem celular próprio no país. Enquanto 92,6% dos estudantes de instituições particulares possuem o equipamento, entre os alunos da rede pública a proporção cai para 64,8%. Para esse dado, há informações somente em nível de Brasil.

            Na comparação com as demais unidades da federação, o Piauí possui a oitava menor taxa de estudantes que possuem celular próprio, juntamente com o Tocantins (65,7%). O maior índice é do Rio Grande do Sul, onde 84,2% dos estudantes tinham o aparelho em 2019. Já o menor indicador é do Maranhão, com 49,7%, sendo o único estado do país onde menos da metade das pessoas matriculadas em instituições de ensino tinham celular. No Brasil, a média de posse do equipamento entre estudantes era de 73,2%.