Senadores retiraram apoio à CPI do MEC

 Senadores retiraram apoio à CPI do MEC

Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal para o segundo biênio da 56º Legislatura. A eleição ocorre de forma presencial, seguindo as medidas de segurança contra a covid-19, e obedecendo o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), conduz reunião. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) retirou, neste domingo (10), a assinatura que havia dado para apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre supostos desvios de recursos no Ministério da Educação.

É a terceira decisão nesse sentido em menos de dois dias. No sábado (9), fizeram o mesmo os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-AC).

Com isso, o requerimento que chegou ao fim de semana com 27 assinaturas – exatamente o mínimo necessário para ser protocolado na Mesa Diretora do Senado – tem, agora, apenas 24.

Autor do pedido e responsável por buscar o apoio dos colegas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já tinha admitido na sexta que havia adesões frágeis, e que seria necessária uma “margem” de duas ou três assinaturas para evitar esse tipo de revés.

No fim de semana, entretanto, o governo teve maior sucesso – e conseguiu retirar três assinaturas do documento. Até as 19h deste domingo, nenhum senador tinha feito o movimento contrário, de anunciar adesão à empreitada.

Nos últimos dias, lideranças religiosas nos estados vêm pressionando os senadores a retirar ou negar apoio à criação da CPI. As denúncias divulgadas até o momento têm como peças-chave o ex-ministro da Educação e pastor evangélico Milton Ribeiro, além de outros dois pastores que estariam atuando para favorecer prefeitos na liberação de verbas.

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