Bárbara Soares defende ações de combate à pobreza feminina

 Bárbara Soares defende ações de combate à pobreza feminina

 

A falta de acesso básico da mulher aos produtos de higiene pessoal e de manutenção da saúde feminina é um dos grandes gargalos enfrentados pela população de baixa renda no Brasil. A médica Bárbara Soares, presidente do Jovens Progressistas do Piauí, atuante no setor de saúde de municípios do Estado defende que mais políticas públicas de enfrentamento à pobreza menstrual sejam implementadas, como também o diálogo nas famílias e mais oportunidades para as mulheres de acesso a produtos essenciais para a sua saúde.

A pobreza menstrual afeta, no Brasil, 28% das mulheres de baixa renda na faixa etária entre os 14 e os 45 anos, o equivalente a uma população de 11,3 milhões de habitantes. Bárbara Soares enfatiza a necessidade do comprometimento do poder público por melhorias.

“Eu, como médica, tenho que falar e explanar sobre esse assunto. Uma em cada quatro jovens, ou seja 25%, não tem acesso a absorvente no período menstrual, isso impossibilita ela de ir ao trabalho e estudar, isso faz com que ela fique condicionada a viver aquela situação dentro de casa, sem ter acesso à saúde, educação, lazer, dentre outros. Precisamos entrar com medidas de políticas públicas voltadas para essas jovens. É necessário que esse contexto mude e que nossas mulheres tenham acesso adequado aos serviços e produtos básicos de higiene pessoal”, disse.

As causas da pobreza menstrual giram, principalmente, em torno da desigualdade social e conhecimento. “Isso tudo não é só em relação a absorventes, coletores menstruais, mas também um assunto que deixe de ser um tabu. As famílias precisam conversar mais sobre essas questões, para que a jovem não encontre isso como uma barreira e sim uma porta de entrada para discutir sobre. Diálogos ajudam e contribuem para a ampliação de conhecimento das mulheres”, reforça

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