Deputado Evaldo cobra dados dos empresários para exigir melhorias da Equatorial

 Deputado Evaldo cobra dados dos empresários para exigir melhorias da Equatorial

Deputados vão receber relatório da FIEPI para cobrar ações da Equatorial

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Piauí que investiga os maus serviços prestados pela Equatorial Piauí ouviu, nesta quarta-feira (17), o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Francisco Reinaldo, e o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas), Tertuliano Passos.

Durante os depoimentos na CPI da equatorial, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí,  Francisco Reinaldo falou que os empresários já fizeram investimentos com recursos próprio na tentativa de melhorar a qualidade da energia e que nesses últimos cinco anos o serviço da equatorial tiveram uma pequena melhora mas não atende a necessidade da indústria piauiense e outras indústrias que deveriam estar no estado não se instalaram no Piauí por falta de qualidade na energia sobretudo as Indústrias do agro negócio na região sul do estado

Os deputados Aldo Gil(PP), Gessivaldo Isaías(Republicanos) e Simone Pereira(MDB) questionaram Francisco Reinaldo sobre um levantamento feito pela FIEPI junto as indústrias piauienses para que se possa saber, com clareza, qual a qualidade da energia dispõe e qual seria a ideal e o que é preciso ser feito para atender o setor industrial.

O proponente e presidente da CPI, deputado Evaldo Gomes(Solidariedade) propôs que a FIEPI entregue até junho um levantamento da necessidade do segmento industrial para que seja cobrado ações e prazos da Equatorial.

Para Tertuliano, a perspectiva de que há muito a evoluir, mas que houve uma melhora na distribuição de energia no Piauí também foi colocada pelo representante do Sindilojas. A principal crítica apresentada na fala inicial do presidente do Sindilojas foi na demora da Equatorial Piauí para fazer religações depois de os empresários fazerem consertos, como o de substituição de cabos roubados, por exemplo.

Após as perguntas feitas pelos deputados membros da CPI da Equatorial, os representantes das indústrias e dos lojistas concordaram que existe um problema muito grande na demora da concessionária para fazer determinados investimentos e serviços.

A deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) informou que muitos dos avanços que a empresa alega ter contribuído, foram, na verdade, feitos por entes públicos ou particulares. Nerinho (PT) citou o caso das melhorias no Pólo Industrial Sul, que foram feitas com investimento do Governo do Estado e a Equatorial fez apenas o serviço de instalação dos cabos.

A agenda da comissão continua na próxima segunda-feira (22), às 10 horas, com mais dois depoimentos. Eles estavam previstos para serem feitos nessa quinta-feira (18), mas, por causa da agenda da Alepi e dos convidados, precisou ser adiada.

 

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