Deputada Gracinha rebate críticas por falar na tribuna e propõe audiência sobre administração privada de hospitais

 Deputada Gracinha rebate críticas por falar na tribuna e propõe audiência sobre administração privada de hospitais

A Progressista também lamentou o desrespeito a ex-deputada Teresa Britto

A deputada Gracinha Mão Santa, durante a sessão ordinária dessa quarta-feira (24), defendeu que a tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí deve ser usada pelos deputados interessados e que críticas ao uso desse espaço são descabidas.

“Eu não devo nenhuma explicação de como ou de quando eu devo usar a tribuna. Eu devo ao regimento interno o tempo e vou usar da forma que a lei e a liberdade de expressão nos permitem”, afirmou.

A parlamentar disse que tem ouvido nos corredores da Assembleia julgamentos sobre o uso do momento, que, conforme o regimento da Casa, permite que o primeiro orador fale por até 30 minutos e os demais por até 15.

“Aqueles que estão nos corredores, sendo além de inapropriados, equivocados, muitas vezes falando até de uma ex-deputada, que teve apenas um mandato, e que usou a tribuna, eu diria que a gente está aqui para quebrar tabu mesmo. E a mim vai uma homenagem a uma grande mulher, Teresa Britto, que em um só mandato fez mais do que muitos homens. E dizer a todos vocês, como resposta, que se estão incomodados, algo de errado está acontecendo”, enfatizou Gracinha Mão Santa.

A deputada disse, ainda, que Teresa Britto foi uma brilhante deputada e a que mais trabalhou buscando soluções para a saúde pública. “Acho que ela usou pouco a tribuna, devia ter usado mais e replicado mais, pro povo saber que enquanto ela cobrava, uns debochavam”, declarou.

Ela questionou por que há incomodo com os discursos dela, pois “eu vejo tantos deputados falando na tribuna, quase que diariamente, até mais do que eu”. “A democracia nos colocou aqui para falarmos, e a TV Assembleia é exatamente o momento em que a gente tem que chegar às casas daqueles que nos elegeram de forma democrática”, argumentou.

E na sessão ordinária desta quinta-feira (25) requerimento da deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) propondo a realização de uma audiência pública para debater o modelo de organizações sociais que o Governo do Estado vai adotar na gestão de diversos hospitais estaduais.

A intenção da deputada é que a reunião aconteça no dia cinco de junho na Comissão de Educação, Cultura e Saúde. Gracinha Mão Santa espera que a Secretaria de Estado da Saúde explique as vantagens do modelo, que deve passar a ser adotado e que tem gerado bastante polêmica entre os trabalhadores da área.

Outro assunto tratado pela parlamentar foi a ampliação para outras cidades da isenção de IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) dada para ônibus da Região Metropolitana de Teresina no começo deste ano. Ela apresentou Indicativo de Projeto de Lei propondo a medida e também a isenção do mesmo imposto para motoristas de aplicativo que trabalhem em veículo próprio.

Além disso, Gracinha Mão Santa apresentou mais dois requerimentos cobrando explicações da Agespisa. Um deles pede os motivos e a planilha de cálculos, individualizada por cidade, que justifique o aumento de 8,54% que vai ser repassado aos consumidores a partir de junho. No outro, que também deve ser enviado para órgãos fiscalizadores, a deputada cobra a regularização da prestação dos serviços de distribuição de água pela empresa.

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