Construção civil reforça campanha e cuidados com a saúde mental

 Construção civil reforça campanha e cuidados com a saúde mental

 

No mês dedicado à prevenção do suicídio são realizadas diversas iniciativas para debater o assunto e enfatizar os cuidados com a saúde mental. Somando forças a campanha nacional Setembro Amarelo, a MRV promoveu um encontro conduzido pela psicóloga Denise Layane com a presença de trabalhadores da construção civil para dialogar sobre a temática.

Os transtornos mentais são importantes problemas de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente, 700 mil pessoas cometem suicídio ao redor do mundo. No Brasil, os dados também são alarmantes, com 14 mil pessoas por ano, uma média de 38 brasileiros por hora atentando contra a própria vida.

Na ocasião, a psicóloga reforçou a importância do autocuidado e de compreender as emoções, além do acolhimento e de levar a temática para os locais de trabalho, como os canteiros de obras. “Muito antes da produtividade, devemos nos atentar à questão de saúde mental dos colaboradores, que é um problema urgente no Brasil e no mundo. Então, a empresa também deve estar atenta ao seu colaborador, às mudanças de comportamento para saber se estão passando por alguma dificuldade e se precisam de apoio. A procura pela ajuda é importantíssima para que a gente possa agir de forma preventiva, como no Setembro Amarelo, que trabalhamos a questão do suicídio”, disse Denise.

Oportunizando atendimento psicológico, a MRV conta com a iniciativa Sua Mente, do programa SER Sangue Verde, que disponibiliza acolhimento psicológico aos colaboradores. São disponibilizados 12 atendimentos gratuitos ao trabalhador que solicita apoio psicológico, realizados por chamada de vídeo ou telefone.

O técnico de segurança do trabalho da MRV, Fábio Luz, destaca que o Setembro Amarelo contribui para impulsionar as discussões sobre a saúde mental, para assim diminuir o receio que muitas pessoas ainda têm em debater sobre o assunto. “Aqui, a maioria são homens e eles ainda tem um certo receio em falar sobre doenças psicológicas, mas a partir do momento que nós trazemos o tema até eles, que as estatísticas são apresentadas, todos conseguimos promover mais conhecimentos, apoio e empatia entre todos”, afirmou.

Para o trabalhador José Maria é muito importante discutir o tema para que todos se conscientizem sobre a importância de pedir ajuda. “Com essas informações nós podemos orientar melhor quem estar ao nosso redor, porque, as muitas vezes, quem está ao nosso lado precisa dessa atenção”, finalizou.

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